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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 30 de junho de 2016

O bolivarianismo está caindo aos pedaços – por Luís Dafaur

Um dos postos da falida Sol, da PDVSA na Argentina
A aliança “bolivariana” montada pelo falecido ditador venezuelano Hugo Chávez no continente sul-americano – com ramificações na Espanha – está caindo aos pedaços. Não é só que o “socialismo do século XXI” faliu na Venezuela e o regime autoritário não dispõe de mais recursos para financiar sua louca aventura pró-comunista. Nos grandes países do continente, como Brasil e Argentina, as populações não suportam os aliados do petulante líder esquerdista do Caribe e os deixaram sem apoios indispensáveis.
Chávez e Maduro apelaram para o ingente manancial de riquezas do petróleo venezuelano até conseguirem destruí-lo. Apelaram sobretudo para o Brasil e a Argentina, inclusive para distribuir magras quantias de alimento à população, reduzida a uma massa faminta. E ainda assim a questão não se resolveu.
Na Argentina, país que tomou a dianteira no banimento do bolivarianismo, a estatal Petróleo de Venezuela (PDVSA), um dos aríetes econômicos de Maduro para influenciar o continente, faliu. Ela está vendendo todos seus ativos no setor dos combustíveis e uma importante rede de postos de gasolina. Caracas tem urgência de dinheiro vivo, e a subsidiária argentina da PDVSA perdeu cerca de 880.000 dólares por mês só em 2015, segundo informou  “La Nación”.
Aerolíneas Argentinas, a principal companhia aérea do país, também anunciou a suspensão sem data de todos seus voos a Caracas. A razão foi a mesma de outras linhas aéreas que a precederam, bem como das que adotaram análoga decisão nos dias seguintes – a Lufthansa e a LATAM. O governo venezuelano está inadimplente e não cumpre com suas obrigações. Notadamente não transfere o valor das passagens vendidas pelas empresas em moedas com valor internacional. Ou, mais simplesmente, passa a mão nos dólares das passagens.


Um comentário:

  1. Os iguais se atraem. O Brasil do PT e Lula só podia atrair Bolivia, Venezuela, Peru, Cuba, Haiti e esses nanicos do tipo.

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