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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 24 de junho de 2016

ODEBRECHT VAI ADMITIR QUE CONTROLAVA PESSOALMENTE O CAIXA 2 PARA DILMA.


MARCELO DIRÁ EM DELAÇÃO QUE NÃO CONSIDERAVA A MUTRETA CRIME.

O ex-presidente da maior empreiteira do país, Marcelo Bahia Odebrecht, vai confessar à força-tarefa da Operação Lava Jato que controlava pessoalmente os repasses para as campanhas presidenciais de Dilma Rousseff em 2010 e 2014.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, em sua delação premiada, Marcelo também vai relatar que conversou com Dilma em 26 de maio de 2015 na Cidade do México, quando teria alertado a então presidente que os investigadores da Lava Jato estavam prestes a descobrir os pagamentos ilícitos de US$ 4 milhões que a Odebrecht fez ao marqueteiro João Santana na Suíça. Santana era responsável pela campanha petista. Segundo a reportagem, o encontro ocorreu 24 dias antes do executivo ser preso, no âmbito da Operação Lava Jato.

De acordo com a reportagem, Dilma não teria dado atenção ao que o empreiteiro dizia.

Apesar de assumir o controle sobre os gastos nas campanhas presidenciais de 2010 e 2014, Marcelo alegará que jamais cuidou de pagamentos de propinas a diretores da Petrobras e que não considerava crime os pagamentos ilícitos que fez ao marqueteiro do PT. Para ele, os repasses via caixa dois são parte da cultura política do país e do sistema de financiamento a partidos no Brasil.

Segundo interlocutores, Odebrecht também dizia que não se sentia ameaçado pela Operação Lava Jato por acreditar que, se ele fosse preso, o governo de Dilma cairia junto com ele.

A assessoria da presidente afastada confirmou o encontro com o executivo na data informada por ele, mas negou ter falado sobre a campanha. Segundo Dilma, Santana recebeu R$ 70 milhões de seu comitê de campanha, com o PT arcando com mais R$ 8 milhões.

Um comentário:

  1. Fala de Dilma em comissão divide aliados - Por Severino Motta

    Dado o histórico de gafes da presidente afastada no improviso ou mesmo lendo textos previamente escritos, parte dos aliados de Dilma Rousseff tem recomendado que ela não vá à comissão do impeachment.

    No grupo, no entanto, uma minoria quer que ela compareça e faça sua defesa.

    Em tom de brincadeira, a maioria dos aliados não sabe se o grupo minoritário realmente quer defender Dilma ou já passou para a turma das “novas diretas já”.

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