Justiça Federal acata pedido do MP e abre ação penal contra o ex-presidente sob a acusação de tentar comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Defesa diz que petista "jamais" tentou interferir na Lava-Jato
A decisão da Justiça Federal no Distrito Federal de tornar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva réu por obstrução de Justiça torna ainda mais difícil a posição do PT e da presidente afastada, Dilma Rousseff, no processo de impeachment no Senado.
A comissão especial votará, na próxima semana, o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), e o próprio PT admite que a derrota é certa. Com o principal fiador de Dilma acuado novamente — na quinta-feira, a Polícia Federal divulgou laudo mostrando que o ex-presidente discutiu pessoalmente as obras no sítio em Atibaia (SP) —, as chances de vitória da petista na votação marcada para o fim de agosto tendem a zero.
A pressão da Justiça sobre Lula também abala a imagem do ex-presidente como cabo eleitoral. No último domingo, ele compareceu à convenção que homologou a candidatura à reeleição do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. Semana que vem ele estará em Fortaleza para apoiar Luizianne Lins — curiosamente, há 12 anos, quando Lula era presidente da República, o PT nacional abandonou Luizianne (que acabou sendo eleita) para ficar ao lado de Inácio Arruda (PCdoB) — e pretende percorrer o Nordeste para apoiar os candidatos do partido e das legendas aliadas.
O Estadão confirma que Renato Duque negocia um acordo de delação premiada que pegará Dilma e Lula...
ResponderExcluirDuque teria, inclusive, provas documentais de que Lula participou do petrolão.
O Antagonista imagina quais sejam essas provas.