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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 3 de setembro de 2016

Em VEJA desta semana:

Duque relata à Lava Jato reuniões com Lula para discutir propina
Ex-diretor da Petrobras está muito próximo de fechar acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal
 Renato Duque, ex-diretor de serviços da Petrobras: encontros periódicos para tratar do financiamento do PT com recursos desviados de contratos com a estatal (AGB/Folhapress)

Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, declarou ter se reunido com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, a fim de debater divisão de propina em contratos da petrolífera. A informação foi revelada em reportagem do Valor Pro, do jornal Valor Econômico.
Segundo o depoimento de Duque, indicado pelo PT ao cargo da companhia, essas reuniões ocorreram na sede do instituto, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Ele está em negociações avançadas de um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba e disse ter como provar o que relata.
De acordo com a reportagem, o ex-executivo “já prestou informações escritas aos investigadores por meio de anexos elaborados por seus advogados” e o “material é considerado relevante”. Os procuradores da força-tarefa devem receber outros papéis com novas informações a partir de 8 de setembro.
O Valor também “apurou que Duque fez um relato sobre o que chamou de verticalização das ordens de comando na Petrobras. Segundo ele, as decisões tomadas pela estatal que – deveriam obedecer a critérios técnicos – eram ordenadas com viés político.”

No fundo do poço: Plano de demissão voluntária da Petrobras tem 11,7 mil adesões
Custo com os desligamentos será de cerca de 4 bilhões de reais
O plano de demissão voluntária da Petrobras teve adesão de 11.704 empregados. Em comunicado, a estatal informa que se encerrou o prazo para o Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV), mas que o número ainda pode ser alterado devido a inscrições realizadas em papel e postadas até 31 de agosto. A companhia também afirmou que, até a data de homologação da rescisão, os empregados podem desistir da adesão.
O custo anteriormente previsto, levando em conta 12.000 empregados, era de 4,4 bilhões de reais, com uma economia esperada de 33 bilhões de reais até 2020. Nesse nível de adesão, o custo no momento é de cerca de 4 bilhões de reais, o que será consolidado após o término do prazo para os desligamentos.
O PIDV, iniciado em 16 de junho, teve até o momento 2.450 contratos de trabalho encerrados. A companhia havia informado provisão de 1,2 bilhão de reais até 30 de junho de 2016 relativo aos gastos previstos com os 4.087 funcionários que haviam aderido ao programa, conforme o balanço do segundo trimestre de 2016.

Oposição venezuelana desafia Maduro com protestos em Caracas
Venezuela prende ativistas da oposição antes de manifestação. Governo venezuelano diz  que “é golpe!”


Os venezuelanos tomam as ruas de Caracas nesta quinta-feira em manifestações para reivindicar a realização de referendo - 01/09/2016 (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Agentes da Polícia e da Guarda Nacional da Venezuela, comandados pelo governo de Nicolás Maduro,  lançaram gás lacrimogêneo contra um grupo de manifestantes que jogavam pedras, após uma grande passeata realizada nesta quinta-feira pela oposição para pedir um referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro.
 “Atentos! Denunciamos a presença de infiltrados (…) pedindo a tomada da autoestrada em Las Mercedes”, denunciou a aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), no Twitter, que já havia comemorado o fato de a marcha ter acontecido de forma pacífica.

A oposição luta para conseguir o referendo ainda em 2016. Se a consulta popular for realizada antes de janeiro e os venezuelanos decidirem pela saída de Maduro, novas eleições seriam marcadas, seguindo o que manda a Constituição. Se os chavistas esticarem a convocação do referendo para o ano que vem, Maduro poderia ser afastado, mas quem assumiria seria o seu leal vice, Aristóbulo Istúriz. Nesse cenário, o atual presidente manteria os seus privilégios e não teria de responder a acusações sobre violações de direitos humanos, corrupção e abuso de poder.
             

Um comentário:

  1. Agora todo mundo vai delatar e as autoridades vão deixar de acreditar no Lula. Quanto a Venezuela lamenta-se que o povo tenha acordado apenas depois da fome.

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