Há moribundos demais no noticiário político. Impossível prever quem chegará vivo à próxima sucessão presidencial.
Quando a posteridade puder falar sobre os dias atuais sem ter que esperar pela próxima delação premiada, talvez chame a Operação Lava Jato de “o epitáfio de uma era”. A perspectiva de massacre conduz a uma conclusão inexorável: 2018 não é mais o que era.
Em 2014, quando Dilma Rousseff foi reeleita, Aécio Neves era o principal líder da oposição e Lula representava o sonho de continuidade jamais vista.
Esboçava-se um novo embate entre PSDB e PT. Decorridos menos de dois anos, Dilma foi devolvida ao convívio com os netos, Aécio é protagonista de inquéritos no STF e Lula está atormentado pelo medo de ser preso.
A Lava Jato será o quebra cabeça de todo politica destas eras do PT.
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