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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Matéria especial para o sábado: O importante papel das elites numa sociedade: o legado de Zuca Sampaio (por Armando Lopes Rafael)



“Vinde, benditos de meu Pai (...)
Porque tive fome, e destes-me de comer;
tive sede, e destes-me de beber;
era estrangeiro, e hospedastes-me;
estava nu, e vestistes-me;
 adoeci, e visitastes-me; estive na prisão,
e foste me ver”.(Mateus 25,34-36)

A “elite”, essa desconhecida

      Nestes tempos medíocres e confusos, como os vivenciados no mundo – e de maneira mais visível no nosso querido e sofrido Brasil – a maioria da população desconhece não só o significado da palavra “elite”, mas, e, sobretudo, o real papel que uma “elite” exerce para a formação de uma sociedade sadia. A elite, muito mais do que o sinônimo de "rico" – como é apregoado pelo arcaico viés da esquerda – se constitui, na verdade, no que existe de mais eficiente para a construção de uma sociedade orgânica. As elites verdadeiras formam a parcela mais educada, mais preparada, e a que tem valores éticos, morais e sociais mais sólidos com poder de melhorar uma sociedade.

    Mesmo nos regimes políticos mais antinaturais, impostos à humanidade no século XX, não foi possível eliminar o segmento das elites. Estas, forçosamente, existiram e continuam a existir em todos os grupos da vida humana. Numa escola a elite é formada pelos melhores alunos. No esporte ela é constituída pelos melhores atletas. E assim acontece nas demais parcelas de uma sociedade. Nenhuma sociedade orgânica, sadia e democrática sobrevive sem uma elite. Plínio Corrêa de Oliveira costumava dizer que “O homem de elite – seja qual for o tipo ao qual pertence essa elite – tem a principal responsabilidade, ou a principal missão de se dar a si mesmo ao bem comum”.
(continua na matéria abaixo)

             

2 comentários:

  1. Prazado Armando - Nunca vi história de elite mais parecida com o Brasil do que esta fabula do mundo animal. Um dia os animais se revoltaram com o rei leão e depuseram. Para tanto precisavam de um novo líder, então escolheram um porquinho por sua humildade, feiura, pois até "bodó" era, nem rabo tinha. Poucas semanas depois de eleito e de assumi como comandante já tinha formado um grupinho de cupinchas, puxa-saco e bajuladores, ou seja já tinha formado a sua elite. A unica diferença com o Pajé é que o que lhe falta é o dedo.

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  2. O Sr. Lula da Silva é o exemplo mais completo do fracasso administrativo de quando um Chefe-de-Estado e Chefe-de-Governo (uma anomalia do sistema presidencialista brasileiro) não era preparado nem estava à altura desses cargos... Lula antes de administrar o Brasil nunca havia administrado sequer uma carrocinha de vender pipoca...
    Em entrevista concedida após ser levado pela Polícia Federal (para prestar depoimento na esteira da Operação Aletheia, 24ª etapa da Operação Lava-Jato) Lula mais uma vez se valeu da verborragia populista para enganar a massa ignara da população, logo ele que é o responsável primeiro pelo período mais corrupto da história política nacional.
    Lula, em vários momentos daquela entrevista, voltou a usar a teoria esdrúxula do “nós contra eles”, da elite contra o trabalhador”, como se o próprio ex-presidente não fosse um elitista mimado, dono de tríplex, sítio em Atibaia, que só anda em avião fretado e é acusado de ter levado para São Paulo presentes caros que foram dados à Presidência e não à pessoa física dela. Disse em dado momento: “eles não querem que o pobre coma carne de primeira, que não ande de avião”. Até isso o demagogo utiliza: as companhias aéreas baixaram o preço das passagens e ele diz que isso foi determinado pelos governos do PT.
    Quando concedeu essa entrevista coletiva, Luiz Inácio da Silva, o falso “palestrante” (hoje se sabe que as palestras eram simuladas para encobrir propinas) abusou do seu linguajar de boteco e comparou-se a uma jararaca. “Se quiseram matar a jararaca, não fizeram direito, pois não bateram na cabeça, bateram no rabo, porque a jararaca está viva”, disse o bufão.
    Imaginar que esse cidadão sentou 8 anos na cadeira que um dia foi usada por Dom Pedro II...

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