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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Encontro propõe monarquia como solução para crise no Brasil - Por Daniel Duarte


“Para serem felizes, voltem a fazer aquilo que faziam quando eram felizes”. 

Dom Bertrand de Orleans e Bragança atribui a afirmação ao filósofo Sócrates, quando gregos lhe perguntaram qual o segredo da felicidade. Com a citação, o príncipe imperial do Brasil justifica o retorno da monarquia, argumentando que, nos tempos de Império, o País “foi feliz, ordenado e progrediu”. A monarquia será o tema do “Encontro Monárquico Conservador”, que acontece hoje, no Seara Praia Hotel, no bairro Meireles.


Aos 75 anos, o bisneto da Princesa Isabel vê as “gerações mais jovens” como alvo e motor principal da promoção monarquista. Herdeiro do trono Imperial e terceiro na linha de sucessão, Dom Bertrand afirma que a proposta da forma de governo monarquista “é uma resposta ao brado dos jovens nas ruas do País que dizem ‘eu quero meu Brasil de volta’”.


“Eles querem um Brasil monárquico, que tenha um regime que cria a consciência de que a nação é, antes de mais nada, uma grande família, com um ensino em comum a realizar”, diz Dom Bertrand.


Na capital cearense, a difusão da proposta não é novidade. De acordo com o coordenador do evento, Juvenal Arruda Furtado, o “Círculo Monárquico de Fortaleza”, do qual é presidente, existe há 27 anos (o segundo mais antigo do País), “quando a Constituição Federal de 1988 derrubou a cláusula pétrea” que abolia deliberações sobre outras formas de governo que não a republicano-federativa.


A atuação do “Círculo Monárquico” cresceu na Capital em 1993, por ocasião do plebiscito sobre a forma e o sistema de governo do Brasil – onde findou aprovada a continuidade do regime republicano. “Mesmo depois do plebiscito continuamos atuantes. Nunca deixamos de estudar a doutrina monárquica, de divulgar a causa monárquica, através de artigos, conferências e debates”, conta Juvenal.


Com o crescimento do interesse por temas relacionados à monarquia e conservadorismo – onde Juvenal aponta uma relação de “simbiose” e convergência –, “surgiu a ideia de fazer um encontro”. “Em todo republicano há um monarquista adormecido. Essa crise está despertando o monarquista em cada brasileiro”, conclui.

Um comentário:

  1. Embora seja realista e veja que a forma de governo republicana (principalmente nos desgovernos lulopetistas) FEZ DESAPARECER a mentalidade educada que existia no povo brasileiro, INSTITUCIONALIZOU A CORRUPÇÃO, ACABOU COM O CIVISMO E PATRIOTISMO e contribuiu para o APODRECIMENTO DA SOCIEDADE DA NOSSA PÁTRIA, é animador saber que um pequeno grupo de monarquistas resiste ao triste STATUS QUO dos dias atuais...
    Que as novas gerações saibam enterrar num buraco profundo essa república podre e moribunda!
    Viva a Monarquia!

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