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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

15 de novembro de 1889 – As verdades que a República esconde (Parte III)

Fonte: Site  Veja 

Como foi mantido o Hino Nacional Brasileiro
                        
A manutenção do hino nacional monárquico foi uma vitória popular. Proclamado o novo regime, não havia uma composição oficial para glorifica-lo. A primeira adotada nos eventos oficiais foi A Marselhesa, emprestada da Revolução Francesa. O governo abriu então um concurso para a escolha de um novo hino. Mas um evento popular acabou mudando os rumos dessa história.

Em uma manifestação militar em 15 de janeiro de 1890, ao ouvir novamente A Marselhesa e outras marchas militares, a multidão começou a pedir, como quem pede "toca Raul!", pelo velho hino nacional. Deodoro da Fonseca, primeiro presidente do Brasil, decidiu deixar rolar. Há relatos de que presentes até choraram de emoção.

Na audição pública do concurso que havia sido marcado, conta-se que a qualidade média das canções era sofrível. Resultado: se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, o hino fica. A composição de Francisco Manuel da Silva,de 1822, foi mantida e a ela foi acrescentada letra de Joaquim Osório Duque-Estrada.

Após a execução do novo hino da Proclamação da República, o povo puxou o hino nacional, como acontecera no evento militar dias antes. Não tinha para ninguém contra o maior hit do patriotismo brasileiro. 


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