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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 15 de novembro de 2016

15 de novembro: Desordem e retrocesso

Fonte: Pró Monarquia
Nesta data, há 127 anos, um golpe de Estado derrubou a Monarquia Constitucional e impôs a República Presidencialista.
Naquela manhã de 15 de novembro de 1889, no Campo de Santana, o Marechal Deodoro da Fonseca - tendo sob seu comando 600 homens e 16 canhões - cercava o Quartel-General do Exército, onde estava o Visconde de Ouro Preto, Presidente do Conselho de Ministros (Primeiro-Ministro), quando bradou: "Viva o Imperador!". Pela força das armas, depôs-se o Gabinete. O líder militar, que na madrugada anterior estivera à beira da morte por conta de uma crise de dispneia, queria ele mesmo levar ao Imperador uma lista de nomes para compor o novo Gabinete.

Entre os revolucionários, havia uma profunda insatisfação com o Ministério, devido a uma série de desentendimentos entre políticos e militares. Ademais, o positivismo, com sua doutrina antimonárquica, pululava nos quartéis.
Até então, não se pretendia a mudança de forma de governo. O Marechal Deodoro era um monarquista convicto! Um ano antes, em carta ao seu sobrinho, alertava: "República no Brasil é coisa impossível, porque será uma verdadeira desgraça. Os brasileiros estão e estarão muito mal educados para republicanos. O único sustentáculo do nosso Brasil é a Monarquia; se mal com ela, pior sem ela."

O que o convenceu a assumir a causa dos republicanos foi a nomeação do senador gaúcho Gaspar Silveira Martins para sucessor do Visconde de Ouro Preto. Silveira Martins era arqui-inimigo do Marechal Deodoro, por terem, no passado, disputado o afeto da Baronesa do Triunfo, que acabou casando-se com o político. O fator decisivo para que se instaurasse a República foi o rancor por um amor não correspondido.

Desde aquele fatídico dia, o Brasil passou por 37 Presidentes, 6 Constituições (ou 7, para alguns constitucionalistas), golpes de Estado, diferentes moedas... A República tem sido marcada pela instabilidade política e econômica.
Mais uma vez, vivemos um momento turbulento de nossa História. Em meio a este cenário conturbado, surge um caminho de saída: a Monarquia Parlamentarista. Uma mudança de regime e forma de governo, adaptando à atualidade o modelo que teve tanto sucesso no passado.
   
          

2 comentários:

  1. Desordem geral. Os políticos estão a se unir porque sabem que unidos são fortes e tudo podem. Até mudar as leis em seu beneficio.

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  2. Hoje, cedinho liguei a TV e estava passsando ao vivo a prisão do ex-todo poderoso Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro. Na saída da viatura da PF, da garagem do prédio uma multidão gritava:
    -- Cabral, f.d.p, ladrão...
    Era o mesmo povo que o tinha elegido, por duas vezes, para o mandato de governador, quando o então todo poderoso Lula dizia: -- Eu avalizo o nome de Cabral.
    Não se iludam: se não houver mudanças profundas nesta república, a massa ignara vai continuar sendo manipulada pela esquerda corrupta e corruptora e elegendo políticos do naipe de Lula, Dilma, Garotinho, Cabral, Renan, Eduardo Cunha,Zé Dirceu, Palocci, et caterva...

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