Proposta
em tramitação na Câmara dos Deputados acaba com o feriado de 15 de
Novembro, instituído em comemoração ao dia da Proclamação da República. A
proposta altera a Lei 662/49, que definiu os feriados nacionais.
O
deputado Newton Cardoso (PMDB-MG), autor do Projeto de Lei 6757/13,
argumenta que, ao contrário do feriado de 7 de Setembro, que marca a
independência do Brasil, a proclamação não teve participação popular e,
portanto, não gerou na sociedade o sentimento cívico que há em outras
celebrações.
O autor cita informações do livro “1889”, do jornalista
Laurentino Gomes, para embasar seus argumentos. “Laurentino Gomes tem
completa razão em afirmar que o feriado da Proclamação da República é um
feriado sem reconhecimento e apoio do povo brasileiro, uma vez que é
aproveitado apenas para mais um dia de descanso”, afirma.
De acordo com o livro, “o feriado da Proclamação da República é uma festa tímida, geralmente ignorada pela maioria das pessoas”.
O
deputado destaca ainda que algumas celebrações regionais, como o 2 de
julho na Bahia (que marca a luta do estado pela independência do Brasil)
e o 20 de setembro no Rio Grande do Sul (que celebra o início da
Revolução Farroupilha), têm mais apelo popular do que o feriado nacional
de 15 de Novembro.
É...
ResponderExcluirMeu caro Armando:
Confesso que nunca vi esta data como um evento histórico, tanto que não há comemorações a não ser mais um dia de papo pro ar. Realmente não teve apelo nem apoio popular. Trata-se de um enredo firmado entre quatro paredes.
Os brasileiros tinham uma mania de mentir para enaltecer a terra amada e fantasiavam demais.
Assim foi a mentirosa história do descobrimento do Brasil que na nossa infância e adolescência nas décadas de 50 e 60 nos fizeram digerir como verdadeira. Era o que os livros de leitura da época ensinavam.
Vicente Almeida
Caro Vicente:
ResponderExcluirAbaixo dois textos de Ruy Barbosa:
1) ... nas repúblicas de molde presidencial os reis temporários, designados a capricho das oligarquias e máquinas eleitorais, obram sem corretivo, com um poder irresponsável e, por conseqüência, ilimitado, imoral, absoluto. Eis aí o que minha consciência de monarquista parlamentar energicamente repugnava.
2) Um dia fui Republicano e não nego, mas, o ideal monárquico é bem maior e mais JUSTO. "... a monarquia parlamentar, lealmente observada, encerra em si todas as virtudes preconizadas, sem o grande mal da República, o seu mal inevitável.
O mal grandíssimo e irremediável das instituições republicanas consiste em deixar exposto à ilimitada concorrência das ambições menos dignas o primeiro lugar do Estado e, desta sorte, o condenar a ser ocupado, em regra, pela mediocridade."
Prezados Vicente e Armando - Uno-me aos amigos e não tenho nenhum apreço por essa republica de araque. Onde se fala em democracia. Para os governantes só existe democracia quando é a seu favor. Basta perder o apoio do povo pela desordem e o mal que causaram para não ser democrático, ser considerado golpe.
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