Para o presidente da empresa, Guilherme Campos, o objetivo da medida é amenizar os prejuízos registrados recentemente
À direita: Carteiro na praça do Correio, centro de São Paulo (Danilo Verpa/Folhapress/VEJA)
O presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), Guilherme Campos, disse nesta sexta-feira que a empresa fará um plano de demissão voluntária como medida para amenizar os prejuízos registrados recentemente. Segundo ele, o plano deverá ser anunciado na semana que vem.
Segundo Campos, o plano tem como foco os servidores que já têm idade para se aposentar ou já são aposentados pelo INSS. Os valores serão pagos ao longo de oito anos. A expectativa é de que, entre os mais de 13.000 funcionários elegíveis pelas regras do plano, haja uma adesão entre 6.000 e 8.000, nos 5 meses de vigência da adesão.
O presidente dos Correios informou que a empresa teve prejuízo de 2,1 bilhões de reais em 2015 e que, em 2016, a expectativa é de que haja prejuízo novamente, na casa dos 2 bilhões de reais. “Mas com todas as medidas que estão sendo executadas, esperamos já em 2017 reverter esse cenário e apresentar resultado muito mais positivo”.
(Com Agência Brasil)
1) Vale um retrospecto histórico sobre os Correios brasileiros. Há 353 anos, em 1663, começava a atividade postal brasileira. Era criado, no Brasil ainda colonial, o Correio da Capitania do Rio de Janeiro, para viabilizar a troca de correspondências entre a Metrópole e a Colônia. E durante bastante tempo, a única tarefa do Correio era viabilizar o trânsito de correspondências entre Brasil e Portugal. A troca de cartas entre pontos dentro do próprio Brasil começou somente mais tarde, em 1808, com a chegada da Família Real Portuguesa ao Rio de Janeiro, quando foi então baixado um regulamento postal para o interior. Há sempre um referência de progressos, para o Brasil, quando se fala na vinda de Dom João VI para nosso país. Em 1822, quando Dom Pedro I, em meio a viagem a São Paulo, leu a carta enviada pela Princesa Dona Leopoldina e resolveu decretar a Independência do Brasil, os serviços postais ganharam importância e tornaram-se um dos motores de propulsão para o desenvolvimento do País.
ResponderExcluir2) A verdade é que os Correios brasileiros sempre foram eficientes e sobrevivia de suas próprias receitas. Durante o reinado do Imperador Dom Pedro II nossos Correios foram modelo para os demais países do mundo. Mesmo no período republicano, houve momentos de eficiência nos Correios. No regime militar (1964-1986) uma carta de São Paulo para o Nordeste era entregue em, no máximo 48 horas. Era coisa de Primeiro Mundo! Hoje, correspondências enviadas de Brasília para Crato demoram até 12 dias para serem entregues. E isso as cartas e encomendas “registradas” que custam mais caro.
ResponderExcluir3) Hoje os Correios enfrentam uma grande crise. Segundo o atual presidente dos Correios: “Outro grave problema que ele aponta na empresa é o absenteísmo. O elevado índice de faltas, por diversas razões, preocupa a direção dos Correios. A média no Brasil é de 15% de falta aos serviços, mas há estados, como o Rio de Janeiro, que registram um índice de absenteísmo de 20%. “parece até que trabalhar nos Correios faz mal à saúde, diz o presidente, O índice de falta ao trabalho é absurdo. O Rio de Janeiro, por exemplo, está o caos, dentro do caos que virou o estado. O cenário do Rio é muito ruim, e a questão principal é a segurança — disse.
ResponderExcluirNão há nenhuma instituição publica por onde tenha passado um petista que não tenha sido corrompida. O Governo do Lula e da Dilma vieram de encomenda. Os Correios sempre foram uma empresa publica respeitada pelos brasileiros. Mas, como todo o pais virou iniquidade.
ResponderExcluir