Principal alvo das manifestações de rua deste domingo, Renan Calheiros (PMDB-AL) divulgou uma nota (íntegra aqui). No texto, o presidente do Senado diz que “são legítimas”. Acrescentou que “devem ser respeitadas”.
Com os olhos voltados para o retrovisor, Renan anotou: “Assim como fez em 2013, quando votou as 40 propostas contra a corrupção em menos de 20 dias, entre elas a que agrava o crime de corrupção e o caracteriza como hediondo, o Senado continua permeável e sensível às demandas sociais.”
Quer dizer: Renan se diz “sensível” ao ronco do asfalto, mas não consegue demonstrar sua sensibilidade. Transformado em réu pelo Supremo Tribunal Federal, continua presidindo o Senado como se fizesse um favor ao país.
De resto, reagiu a uma manifestação que apoia a Lava Jato sem dizer o que fará com o seu projeto de lei sobre “abuso de autoridade”, um dos itens tóxicos da pauta de votações desta semana no Senado.
O STF afastou o deputado Eduardo Cunha e depois prendeu sob a alegação que estava prejudicando as investigações. O Renan está criando leis para se proteger. Coisa muito pior. Porque o STF tem tanto medo de Renan? O povo está começando a mostrar nas ruas que não tem.
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