O organograma da propina da Odebrecht foi descrito por Cláudio Melo Filho.
Alexandrino Alencar era o lobista mais importante da empreiteira. Ele negociava com Lula e Gilberto Carvalho os contratos da Odebrecht; em seguida, os pagamentos eram operacionalizados por Antonio Palocci e seu assessor Branislav Kontic.
Gilberto Carvalho recebia os pedidos da empreiteira no governo Lula e continuou a desempenhar esse papel no governo Dilma Rousseff.
Cláudio Melo Filho, por sua vez, negociava o varejo do Congresso Nacional, juntamente com José Filho.
Além disso, cada empresa do grupo dispunha de seu próprio lobista: Marcelo Amaral na Braskem, José Carlos Nogueira na Odebrecht Internacional, Amaury Pekelman na Odebrecht Agorindustrial e assim por diante.
A empreiteira tinha também lobistas espalhados pelo Brasil, que negociavam contratos junto a governos estaduais e municipais.
Os lobistas acertavam o valor da propina com os políticos e, em seguida, encaminhavam os pedidos ao Setor de Operações Estruturadas, que realizava os pagamentos e contabilizava as despesas em suas planilhas.
Cláudio Melo Filho entregou uma parte do Congresso Nacional. Os outros lobistas vão entregar o resto.
O topo do esquema, porém, passa por Lula, Emílio Odebrecht e Marcelo Odebrecht, com seus operadores Alexandrino Alencar, Antonio Palocci e, a partir de 2013, Guido Mantega.
Dilma Rousseff?
Ela era a principal executiva do esquema.
Lula conseguiu instalar uma quadrilha com raízes em todos os seguimentos da sociedade. Não há um setor que não esteja podre, desde a própria familia a outros campos da vida publica e privada. Só não é vergonhoso para o Pajé porque ele não tem e não sabe o que é vergonha.
ResponderExcluir