Até o fim deste mês, assim como na Câmara, muita coisa vai acontecer no Senado, mas O Antagonista mostra para você como anda a "disputa" até hoje (ou até esta manhã):
Oficialmente, por enquanto, há um único candidato à sucessão de Renan Calheiros: Eunício Oliveira, do PMDB do Ceará, o Índio das planilhas da Odebrecht. Registre-se que o PMDB é o maior partido da Casa (quase um quarto dos senadores) e, portanto, tem "preferência" para ocupar o cargo.
2016 terminou com o PMDB "querendo" rachar, mas O Antagonista apurou que Eunício ganhou ainda mais força na virada do ano e hoje já é chamado pelos correligionários e colegas de outros partidos de "meu presidente".
O PSDB ensaiou lançar um nome para a disputa, mas correria, assim, o risco de perder lugar na Mesa Diretora - não se sabe ainda se os tucanos ficarão com a vice-presidência ou com a primeira-secretaria em uma eventual presidênciaEunício. O nome mais forte é o de Cássio Cunha Lima.
Um grupo de senadores que se autointitulam "independentes", como Cristovam Buarque, Lasier Martins e Wilder Morais, tentam convencer outro peemedebista a se lançar candidato; Garibaldi Alves, Simone Tebet e Waldemir Moka já foram sondados. Até agora, nada.
Ao apoiar Eunício, o PT acredita que se manterá na vice-presidência (o nome é o de José Pimentel). Mas Roberto Requião quer se lançar e concorrer com Eunício, soube O Antagonista, o que poderia bagunçar as cabecinhas da turma da chupeta. Lembrando que se Índio cair, assumirá o vice.
Por fim, Michel Temer diz que também não vai se meter no Senado, mas torce, sim, por Eunício: a gestão do atual líder do PMDB - salvo um milagre - representaria grandes chances de avanço das tais reformas, com menos "aventuras" observadas na era Renan Calheiros, avalia e torce o Planalto.
Não será um bom negocio para o Eunício virá vitrine. O Índio da Odebrech pode virar cacique.
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