Judiciário declara guerra contra a corrupção e sinaliza que o ‘foro privilegiado’ pode estar com os dias contados.
Um levantamento feito (em Novembro/16) pelo jornal Correio Brasiliense apontou que a maioria dos ministros do STF manifestou o desejo de modificar o privilégio.
Na época, 7 dos 11 ministros declararam publicamente a vontade de modificar a imunidade dos parlamentares.
Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso, Teori Zavaski (+), Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.
Grande parte dos magistrados do país (incluindo o STJ e os tribunais regionais) também defende as mudanças nas regras do foro privilegiado.
A maioria defende a extinção do benefício.
1.500 juízes federais do Brasil já estão providenciando uma consulta à categoria para decidir uma forma de reduzir ou extinguir totalmente o privilégio dos políticos.
Atualmente cerca de 20 mil autoridades (incluindo os próprios magistrados, parlamentares e prefeitos ) em todo o país têm direito de serem investigadas e julgadas em tribunais superiores.
“Essa crise e esse desgaste que temos no Judiciário é por causa do foro de prerrogativa” disse João Otávio Noronha, ministro do STJ, foto, que defende a extinção total do foro.
“O foro agride a igualdade do tratamento de todos perante a lei”, afirmou Souza Prudente, desembargador do TRF-1.
Se o judiciário continuar nessa complacência e amparando tudo que é crime de pessoas com foro passará para história como o verdadeiro responsável pelo fracasso e derrota da justiça. A culpa termina sendo do STF. Ou acaba com a farra ou será o fim da reputação da corte.
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