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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 22 de janeiro de 2017

Essa farra tem que acabar!


Judiciário declara guerra contra a corrupção e sinaliza que o ‘foro privilegiado’ pode estar com os dias contados.

Um levantamento feito (em Novembro/16) pelo jornal Correio Brasiliense apontou que a maioria dos ministros do STF manifestou o desejo de modificar o privilégio.

Na época, 7 dos 11 ministros declararam publicamente a vontade de modificar a imunidade dos parlamentares.

Cármen Lúcia, Luís Roberto Barroso, Teori Zavaski (+), Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.

Grande parte dos magistrados do país (incluindo o STJ e os tribunais regionais) também defende as mudanças nas regras do foro privilegiado.

A maioria defende a extinção do benefício.

1.500 juízes federais do Brasil já estão providenciando uma consulta à categoria para decidir uma forma de reduzir ou extinguir totalmente o privilégio dos políticos.

Atualmente cerca de 20 mil autoridades (incluindo os próprios magistrados, parlamentares e prefeitos ) em todo o país têm direito de serem investigadas e julgadas em tribunais superiores.

“Essa crise e esse desgaste que temos no Judiciário é por causa do foro de prerrogativa” disse João Otávio Noronha, ministro do STJ, foto, que defende a extinção total do foro.

“O foro agride a igualdade do tratamento de todos perante a lei”, afirmou Souza Prudente, desembargador do TRF-1.

Um comentário:

  1. Se o judiciário continuar nessa complacência e amparando tudo que é crime de pessoas com foro passará para história como o verdadeiro responsável pelo fracasso e derrota da justiça. A culpa termina sendo do STF. Ou acaba com a farra ou será o fim da reputação da corte.

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