Das prestigiadas páginas da revista Forbes, que anualmente divulga a lista das pessoas mais ricas do mundo, o empresário Eike Batista passou a integrar, desde ontem, a lista vermelha de foragidos da Interpol, a Polícia Internacional.
Uma nova fase da Operação Lava-Jato foi deflagrada na manhã desta quinta-feira pela Polícia Federal e teve Eike como principal alvo. A Operação Eficiência, um desdobramento da Lava-Jato no Rio de Janeiro, apresentou pedido de prisão preventiva contra o empresário, suspeito de ocultar US$ 16,5 milhões de propina do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) no exterior. Cabral também foi alvo da operação, mas está preso desde a primeira etapa da Lava-Jato no Rio.
Com base nas delações premiadas de dois operadores do mercado financeiro, Renato e Marcelo Chebar, a Polícia Federal e a Procuradoria da República descobriram remessas de US$ 100 milhões para o exterior em favor de Cabral. Deste total, US$ 85 milhões já foram recuperados e estão à disposição da Justiça brasileira. O restante dependerá de acordos internacionais para sua repatriação.
O pedido de prisão para Eike, contudo, não foi cumprido porque o empresário está fora do país. O delegado da PF Tácio Muzzi informou que os investigadores apuraram que Eike teria embarcado para Nova York na terça-feira com passaporte alemão. O nome do empresário foi incluído na difusão vermelha da Interpol – índex dos mais procurados em todo o mundo. Ele foi formalmente declarado foragido.
Segundo os procuradores que integram a força-tarefa da Operação Eficiência, Eike Batista é o “autor intelectual do ato de corrupção do então governador Sérgio Cabral”. Ao requerer a prisão preventiva – medida decretada pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio –, a Procuradoria esmiuçou como o empresário pagou US$ 16,5 milhões em propina por meio de uma conta no Panamá.
Os procuradores afirmaram ainda que Eike tentou obstruir a Justiça e sustentaram que ele usou empresa de fachada, a Arcádia, para repassar a propina ao ex-governador. Entre os envolvidos que tiveram pedido de prisão decretada ontem está o vice-presidente de futebol do Flamengo, Flávio Godinho.
Nas voltas que o mundo dá - Texto do Antônio Morais publicado no Face.
ResponderExcluirO filho do empresario Eike Batista atropelou com o seu carrão importado um ciclista no Rio de Janeiro. No outro dia umas duas linhas na mídia noticiavam a morte do companheiro trabalhador.
O presidente Lula ligou se solidarizando com o empresário, afinal o amigo era o oitavo homem mais ricos do mundo. Não ligou para a viúva, nem precisava a família já tinha recebido uma indenização graúda para não oferecer denuncia a justiça. Deu tudo certo, como planejado. Os Pereira dos Santos nunca viram tanto dinheiro antes.
Luma de Oliveira, mulher do Eike alugou uma igreja na Rio de Janeiro, mandou a policia fechar todos os acessos e convidou algumas amigas para rezarem pelo defunto. Assim foi celebrada uma missa exclusiva para Luma ou melhor para o Wanderson.
Ao som da música "Nossa Senhora", de Roberto Carlos, a ex-modelo Luma de Oliveira puxou o filho Thor Batista pela mão direita e dirigiu-se ao altar da pequena capela junto à Igreja da Ressurreição, na Rua Francisco Otaviano, em Copacabana.
Ajoelharam-se, baixaram a cabeça e oraram. Era o fim da missa de sétimo dia encomendada por Luma em memória de Wanderson Pereira dos Santos, morto ao ser atropelado pelo filho.
O governador do Rio de Janeiro era Sérgio Cabral. Resultado desta brincadeira o Rio de Janeiro está quebrado, 1.200 milhão de cariocas sem empregos, Sérgio Cabral na cadeia, Eike Batista foragido, a Santa cabisbaixa, e, a Igreja bem que o padre podia ter deixado fora da lambança.
Você acredita na justiça divina? Eu acredito.