Várzea-Alegre antiga. No alto ao lado da caixa d'água o oponente prédio da prefeitura transformado em cadeia pública após edificação da sede atual.
TIBÚRCIO PRETO, O ROMÂNTICO.
A grande maioria dos varzealegrenses com mais de 50 anos conheceu ou ouviu falar em Tibúrcio Preto. Homem simples, correto, trabalhador, um exemplo de amante e romântico apaixonado. Era perdidamente louco pela mulher a ponto de sair cantarolando pelas ruas as canções dos tempo de namoro.
Certo dia Tibúrcio tomou umas a mais e, na volta para casa, em frente a Delegacia de Policia foi admoestado por um soldado. "Deixe de alarido homem, acabe com essa latomia". Eu não estou gritando, eu estou cantando as musicas minhas e da minha "muier". Pois vá pra casa, deixe de zoada.
Tibúrcio encarou o policial dizendo: eu queria ver essa moral toda sua era com quem anda armado pra cima e pra baixo nas ruas da cidade.
Quando Sousão, o delegado chegou para o expediente, o policial passou as informações aumentando uma légua.
Sousão mandou buscar Tibúrcio Preto. A bronca da mulher foi a maior com a desobediência civil do marido.
Dentre as coisas que o delegado não aceitava era a historia da desmoralização revelada de que em Várzea-Alegre andava-se armado até os dentes.
Perguntou Sousão, - Tibúrcio, você falou que andam armados por aqui?
Falei Nhor sim.
Como você soube e quem são os indivíduos?
Eu vejo, Mario de Raimundo Otoni, Zé de Dirceu, Luiz de Josué, Luiz Proto, seu Mundoca.....
Esses podem! Disse Sousão!
Mas, eu não sabia, o senhor está me dizendo agora.
Histórias e estórias jogadas na vala profunda do esquecimento. E, assim a memória da cidade e do seu povo se perde.
ResponderExcluirTiburcio Preto só errou numa coisa. Não eram só esses que andavam armados. Tinha mais gente.
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