Essa fábula que escrevo e atribuo ao reino animal é o retrato fiel da republiqueta instalada no Brasil por Deodoro em 1889, nada menos.
Trata-se de uma dedicação toda especial ao meu nobre amigo e irmão, com quem divido as postagens deste Blog - Armando Lopes Rafael.
Conta a lenda que os animais estavam insatisfeitos com o rei leão.
Uniram-se todos e puseram a baixo o leão.
Precisavam, então, de um novo líder. Um porquinho enjeitado, feio pra peste, faltando-lhe o rabo foi o escolhido, o eleito.
Depois da posse, em pouco tempo, o porquinho já tinha o seu grupinho de prediletos, já estava cercado de bajuladores e puxa-sacos. Já tinha corrompido todo mundo.
Só se acercava do porquinho humilde, o paz e amor, aquele que fosse subserviente, e, as suas ordens mostrasse obediência.
Da parábola que escrevo para o mundo real, a única diferença que vejo é que no porquinho faltava o rabo, no outro falta um dedo. Se o Deodoro da Fonseca vivo fosse estaria torcendo o bigode de arrependido, já o que vivo está falta pouco para arrancá-lo, com medo de ir para o xadrez.
Prezado amigo Armando Lopes Rafael - Pra quem é chanceler da Diocese do Crato o nosso Blog nada significa. Mas, na nossa singeleza e humildade estamos alcançando a marca dos 2 milhões de acessos. Portanto, tem gente lendo o que postamos. Tem gente vendo que o que postávamos há 6, 7, 8 anos atrás, era a mais pura verdade, o tempo serviu como nosso testemunho.
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