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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 11 de abril de 2017

Amigo é para essas coisas...- Por Ricardo Noblat



Em depoimento, ontem, ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba, o empresário Marcelo Odebrecht disparou alguns petardos contra Lula, Dilma e o PT que se não forem mortais para eles, estão destinados pelo menos a causar graves estragos. Em resumo, ele disse:

* Repassou R$ 4 milhões e mais R$ 8 milhões ao Instituto Lula para a compra do terreno onde ele seria construído;

* Branislav Kontic, ex-assessor de Antonio Palocci, recebeu R$ 13 milhões em dinheiro vivo que foram entregues a Lula;

* A pedido de Guido Mantega, ministro da Fazenda, destinou R$ 50 milhões em propina para a campanha à reeleição de Dilma;

* Lula era o “Amigo” na planilha de propinas milionárias da empreiteira. Palocci, o “Italiano”. Mantega, o “Pós Itália”.

* Marcelo viajou ao México para se reunir com Dilma e avisá-la de que o pagamento na Suíça ao marqueteiro João Santana poderia “contaminar” a campanha dela à reeleição.

Foram duas horas de depoimento. E foi a primeira vez que Marcelo respondeu a perguntas feitas por Moro. Da vez anterior que esteve frente a frente com o juiz, Marcelo preferiu ficar calado. Mais tarde, foi condenado a 19 anos de cadeia. Então negociou a delação premiada e começou a “cantar”.

O que Marcelo contou a Moro deverá ser aproveitado em alguns ou em todos os cinco processos a que Lula responde em Curitiba. No próximo dia 3, Lula será ouvido no processo que investiga a suposta compra de um tríplex na praia do Guarujá, em São Paulo, reformado de graça pela construtora OAS.

Um comentário:

  1. A lista do Janot, agora rebatizada como do Fachin é um prato cheio para o PT e o Lula. Eles sempre procuraram um crime alheio para justificar os seus como se dois erros dessem um acerto.

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