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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 28 de abril de 2017

Ceará: Comércio, indústria, bares e hotéis mantêm atividades nesta 6ª feira, 28 de abril

Fonte: Diário do Nordeste, 00:00 • 28.04.2017 

Alguns segmentos vão paralisar atividades hoje em protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária
 Por meio de nota, a Fiec disse considerar que "não é cruzando os braços que conseguiremos alcançar os objetivos que almejamos"
A Fecomércio-CE disse que já entrou em contato com as autoridades competentes para garantir a ordem no comércio durante esta sexta-feira 

O comércio funcionará normalmente hoje (28), dia no qual categorias optaram por interromper suas atividades em protesto contra a reforma trabalhista, aprovada na quarta-feira no plenário a Câmara e que segue agora para o Senado, e a reforma da Previdência, cuja votação do parecer na comissão especial que discute o assunto na Câmara foi adiada para a quarta-feira (3).
O posicionamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza acompanha o estabelecido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Por meio de nota, a Federação do Comércio do Estado do Ceará (Fecomércio-CE) também disse que o comércio manterá suas atividades e manifestou apoio aos empresários do Estado. A entidade destacou que já entrou em contato com as autoridades competentes para que a ordem seja garantida hoje.

A Fecomércio-CE também ressaltou que desde maio de 2016 está em vigência liminar de ação civil pública que proíbe entidades sindicais de forçar o fechamento ou coibir empresários, funcionários e clientes, cabendo pena de R$ 10 mil por estabelecimento afetado. A nota é assinada por 37 entidades do setor no Ceará, incluindo o Sindicato do Comércio Varejista e Lojista de Fortaleza (Sindilojas).

Entretanto, o Sindicato dos Comerciários publicou em seu site vídeo no qual o presidente, Gonçalves Monteiro, convoca a categoria para aderir à greve. "Ou você luta pela sua aposentadoria, pelo seu direito ao décimo terceiro salário, pelas suas férias, ou isso tudo vai se acabar", diz durante a gravação.

Setores
Por meio de nota, a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) "reafirma o seu posicionamento acerca das reformas em pauta no Congresso Nacional, as quais considera fundamentais para que o Brasil entre no caminho da modernidade e retome a rota do desenvolvimento". A entidade disse ainda que, nesse sentido, "considera que não é cruzando os braços que conseguiremos juntos alcançar os objetivos que almejamos".

Portanto, o Sistema Fiec funcionará normalmente hoje. "A indústria cearense confia no bom senso e na capacidade de diálogo da sociedade como instrumento a nos fortalecer no enfrentamento do complexo cenário em que vivemos".

Os bares, restaurantes e similares não devem aderir à paralisação desta sexta, segundo o presidente do sindicato que abrange o setor, Moraes Neto. Ele avalia que, com a paralisação do transporte público coletivo, deve haver uma baixa hoje, mas acredita que "não vai ser um abalo tão significativo". "Faltando transporte naturalmente o setor é abalado de um modo geral. Tem também o feriado, mas creio que são será nada significativo e nós iremos funcionar normalmente nesta sexta-feira", explicou o presidente do Sindicato dos Bares, Restaurantes, Barracas de Praia, Buffets e Similares do Estado do Ceará (Sindirest-CE), Moraes Neto.

Para o setor hoteleiro, o dia também deve ser de desenvolvimento normal das atividades, de acordo com o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Ceará (ABIH-CE), Darlan Leite. "O nosso setor está totalmente livre dessa paralisação de amanhã (hoje)".

Um comentário:

  1. O Brasil precisa trabalhar para gerar riqueza para o brasileiro. O empresario deve demitir cada grevista e admitir no lugar um desses 13 milhões que estão precisando de emprego.

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