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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 23 de abril de 2017

Domingo, 23 de abril: Festa da Divina Misericórdia

A Igreja Católica celebra, no segundo domingo da Páscoa – nesta ano ele caiu no dia 23 de abril –  a Festa da Divina Misericórdia, instituída pelo Papa Beato João Paulo II. Esta festa teve origem na Polônia, em Cracóvia, através das experiências místicas de Irmã Faustina Kowalska, e é hoje celebrada entre os católicos no mundo inteiro.

Santa Irmã Faustina Kowalska (foto ao lado), conhecida hoje como Santa Faustina, nasceu em Głogowiec, perto de Łódź (Polônia), aos 25 de agosto de 1905, vindo a falecer ainda jovem, em Cracóvia (Kraków), aos 05 de outubro de 1938. Pertencia à congregação das “Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia.” Ela entrou na congregação em 1924 e ficou apenas 14 anos, até o momento de sua morte. É reconhecida como a “Apóstola da Divina Misericórdia”.Ele teve várias visões com Nosso Senhor Jesus Cristo, e este disse-lhe numa das aparições:

“Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. (...). Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. A alma que se confessar e comungar na Festa da Misericórdia alcançará o perdão das culpas e das penas. Nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate” (Diário escrito por Santa Faustina, tópico 699).

“Ainda que a alma esteja em decomposição como um cadáver e ainda que humanamente já não haja possibilidade de restauração, e tudo já esteja perdido, Deus não vê as coisas dessa maneira. O milagre da misericórdia de Deus fará ressurgir aquela alma para uma vida plena” (Diário, tópico 1448).

Criado em 2013,por Dom Fernando Panico – 5º Bispo Diocesano de Crato – existe na cidade de Barro o Santuário Diocesano da Divina Misericórdia que recebe todos os anos dezenas de centenas de devotos católicos.



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