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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 1 de abril de 2017

Em VEJA desta semana: Operador do mensalão quer contar tudo o que sabe na Lava Jato

Fonte: VEJA desta semana –por Gabriel Mascarenhas e  Hugo Marques

 Marcos Valério pretende delatar desde os nomes dos mandantes do assassinato de Celso Daniel até o plano do PT para subornar um ministro do STF
  (Foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press/VEJA)

Um inventário de crimes
Condenado a 50 anos de cadeia e preso há quatro, o publicitário Marcos Valério quer se transformar em delator na Operação Lava Jato. Em fevereiro, o operador do mensalão apresentou ao Ministério Público um cardápio do que pode contar. São sessenta itens de histórias que presenciou e participou na última década, enquanto esteve à frente de esquemas ilegais para financiar campanhas, pagar propinas e calar desafetos de políticos.

A papelada está sob análise em Brasília, porque envolve autoridades com foro privilegiado. As últimas investidas de Valério para conseguir um acordo de colaboração não vingaram. Mas o que ele falou se confirmou. Em 2012, bem antes de vir a público o escândalo do petrolão, Valério revelou num depoimento a procuradores da República que um esquema de corrupção na Petrobras servira como fonte de dinheiro sujo para calar um chantagista que ameaçava envolver o ex-presidente no assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, ocorrido em 2002.

Cinco anos depois, a Lava-Jato encontrou provas que corroboravam o que ele dissera e levou à condenação do empresário Ronan Maria Pinto, o tal chantagista que teria recebido 6 milhões de reais de forma fraudulenta, entre outros personagens. O publicitário agora promete responder a uma pergunta que permanece um mistério: Quem mandou matar Celso Daniel? VEJA apresenta uma síntese dessa e de outras histórias que Valério ameaça detalhar, como a operação do PT para subornar um ministro do Supremo, mesadas distribuídas aos cabeças do partido e o caixa dois que abasteceu campanhas do PSDB.

Um comentário:

  1. Esse bandido foi um dos idealizadores da ladroagem já nos governos do Aécio Neves. Depois com a engenhosidade do bandido maior, o Lula da Silva foi o seu administrador fiel. Hoje quando o Pajé está carcomido pelo pus da corrupção ele está querendo aparecer na tentativa de aliviar um pouco sua culpa na bandidagem.

    Pelo que li o Marco Valério quer falar sobre a morte do Celso Daniel. Isso já está resolvido. Mirian Belchior, a viúva foi contemplado no governo Lula com o ministério do planejamento e no da Dilma com a Caixa Econômica Federal, faz tempo que esqueceu o defunto..

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