Nos
últimos dias o Brasil entrou numa das etapas mais agudas da crise que o
assola gravemente. É uma profunda crise moral, de valores, ideológica,
com dramáticos reflexos institucionais e até econômicos.
Não
escapa a um observador atento da realidade que uma série de
movimentações, propostas e artimanhas oportunistas tentam semear o clima
de desconserto e de caos nesse cenário, alimentando soluções mágicas e
imediatistas de salvadores da Pátria, bem ao estilo do republicanismo
vigente.
As convulsões provocadas por
políticos, altamente desmoralizados, distantes dos anseios e esperanças
das faixas mais sadias de nossa população, tornam muito difícil um
caminhar confiante do País rumo a um futuro de paz social, de
prosperidade, de grandeza e de Fé, que a grande maioria almeja.
É
alentador perceber que, uma vez mais, a perspicácia de nossa gente tem
levado o País a desconfiar de tais movimentações e a permanecer distante
das manobras com que os fautores do caos parecem querer envolvê-lo.
Neste
momento crítico é compreensível e natural que muitos olhares se voltem
para a Família Imperial, que, desde o golpe republicano de 1889, sem
qualquer ressentimento pelo passado, tem mantido sua postura de serviço à
Pátria, dentro da mais estrita legalidade, cônscia de seu alto papel
social.
O momento, carregado de
muitas incertezas, exige antes de tudo grande vigilância e argúcia, a
fim de não permitir que comoções momentâneas conduzam a Nação para
choques que só interessam aos que buscam semear a discórdia e retalhar o
Brasil, inclusive em seu território.
Através
de inimagináveis esquemas de corrupção, o Brasil tem sido vítima de um
projeto de dominação socialista do Estado, de destruição e aviltamento
das instituições, de adulteração completa dos mecanismos de
representatividade do chamado regime democrático, e de financiamento do
socialismo do século XXI por toda a América Latina. A instituição da
família tem sido triturada, a economia sufocada, com um cerceamento da
propriedade privada e da livre iniciativa e nossos valores cristãos
espezinhados em todos os campos.
Contra
todas as expectativas, e numa demonstração de sadia reação, milhões de
brasileiros fizeram sentir, de Norte a Sul do Brasil, num clima de
serenidade e de paz, que querem seu País de volta e que sua bandeira
jamais será vermelha. Muitos, inclusive, proclamaram sua convicção de
que um retorno às benéficas, equilibradas e moralizadas instituições da
Monarquia seria o caminho de resgate da grandeza Pátria.
No
presente momento, acentua-se o divórcio desse Brasil profundo que
trabalha e vive em harmonia, com políticos que em acertos espúrios
pretendem encaminhar o País para as vias do autoritarismo, da discórdia e
miséria socialista, como bem podemos penalizados observar na nossa
vizinha e irmã Venezuela.
Torna-se
necessário, pois, encontrar soluções sábias que congreguem de modo
consensual os diversos setores da sociedade. A Família Imperial,
juntamente com a crescente corrente monárquica espalhada pelo Brasil,
está disposta a cooperar na busca das soluções ponderadas que sejam uma
saída para a crise que angustia aos brasileiros, na certeza de que não
faltará ao Brasil, uma vez mais, a proteção de sua Padroeira, Nossa
Senhora Aparecida, a quem, por ocasião da Independência, Dom Pedro I
consagrou esta Nação.
São Paulo, 23 de maio de 2017
Dom Luiz de Orleans e Bragança
Chefe da Casa Imperial do Brasil
O Brasil precisa com urgência sair dessa republiqueta ordinária e mal fadada.
ResponderExcluirAs notas públicas divulgadas pela Casa Imperial Brasileira são sempre presididas pela serenidade, boa educação e prudência. Que diferença das declarações de presidentes despreparados e ignorantes como Lula da Silva e Dilma Vana Rousseff...
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