A ação penal sobre o tríplex do Guarujá tornou-se para Lula uma corrida contra o relógio. Está em jogo sua candidatura presidencial, que pode ser enterrada caso sofra uma condenação na segunda instância do Judiciário antes das convenções partidárias de julho de 2018, quando serão formalmente escolhidos os candidatos.
Vencida a fase do interrogatório de Lula, Sergio Moro deve proferir rapidamente um veredicto. Principal réu desta ação penal, Lula a última audiência do processo. A menos que decida realizar alguma diligência imprevista, o juiz da Lava Jato deve encerrar o que os advogados chamam de “fase de instrução, abrindo prazo para as manifestações finais da Procuradoria (cinco dias) e da defesa de Lula (mais cinco dias).
Moro costuma agir com a rapidez de um raio. Em março, ao julgar processo envolvendo Eduardo Cunha, o magistrado de Curitiba divulgou a sentença apenas 48 horas depois de receber as “alegações finais” dos advogados. A defesa do ex-presidente da Câmara acusou-o de falta de isenção. “É irracional querer acreditar que essa sentença não estava pronta”, disse na ocasião o advogado Ticiano Figueiredo.
A defesa de Lula receia assistir a um repeteco. Por isso tenta há tempos, sem sucesso, retirar das mãos de Moro os processos que envoivem o pajé do PT. Na hipótese de condenação, Lula terá de recorrer ao Tribunal Regional Federal (TRF-4). Ali, o prazo médio de deliberação é de cerca de um ano. Se confirmar uma eventual sentença condenatória, o tribunal converterá Lula em ficha-suja, impedindo-o de pedir votos.
Quer dizer: não são negligenciáveis as chances de a candidatura de Lula ser barrada pela Lei da Ficha Limpa antes de julho de 2018, o mês das convenções partidárias.
Ninguém esperava que Lula confirmasse coisa alguma. Porém, o Pajé terminou confirmando muita coisa. Encontros e pessoas. Negando apenas o conteúdo da conversa. Quando não podia fugir da resposta colocou na finada a responsabilidade pelo delito se houvesse.
ResponderExcluirNo palanque, já mais tranquilo, envaideceu pelo fato de ter ônibus do Acre, de Alagoas, do Piaui ou seja do Brasil todo. Só não observou que a plateia toda, segunda a policia militar, não passava de 5 mil pessoas. O que não vai alcançar o seu objetivo como candidato a presidente em 2018.