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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 24 de julho de 2017

DIA DO FUTEBOL - Por Wilton Bezerra. Comentarista da TV Diário e Rádio Verdes Mares.


No dia 19 de Julho se comemorou o dia do futebol no Brasil.
Faço a mesma indagação:
O que seria de nós sem o futebol?
Vale repetir que nosso país foi apresentado ao mundo por um negro, Pelé, e um mestiço, Garrincha.
Antes disso o Brasil era o Rio de Janeiro, capital Buenos Aires.
O futebol no Brasil se dá de forma atmosférica, segundo Nelson Rodrigues.
Aqui, mais do que em outro lugar, se respira o esporte mais apreciado do mundo.
Sucesso popular numa terra de exclusão, manifesta-se como lugar social.
Lugar, aliás, que está sendo usurpado pelos elitistas nefastos.
Os detentores do futebol de negócios vociferam: “Futebol no Brasil não é coisa de pobre”.
Através do futebol revelamos as nossas fraquezas e potencialidades.
Somos detentores maiores da arte de jogar.
E a arte não existe para salvar e sim para tornar a vida mais bonita, fantasiosa e interessante, segundo Ferreira Gullar.
Quem salva é bombeiro, arrematou.
Não tenho certeza se ele disse exatamente assim.
Fato é, que a bola sempre deveu mais obediência ao futebolista brasileiro.
Fomos ao longo do tempo os donos da bola contra os donos do campo.
Apesar do gangsterismo da classe dirigente.
Viva o futebol 

Um comentário:

  1. Parabéns Wilton pela bela crônica. Na verdade as minhas maiores alegrias vivi através do futebol. Desde o rádio de pilha ouvindo a narração de Fiori Gligiot até os tempos atuais. Cresci aprendendo a historia do Santos. Ouvi pelo Radio, depois pela televisão e até no estadio quando jogava em Recife, Fortaleza e Natal. Os tempos eram outros, os talentos eram outros e era outra a mente dos torcedores. Grande abraço.

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