Como seria bom se as pessoas procurassem entender bem, e em profundidade, o que gostam.
Não me parece ser assim com o futebol.
O cronista especializado procura dentro do seu ofício, explicar o ocorrido em um jogo de futebol.
Tem direito à sua preferência clubística, mas não pode distorcer os fatos em nome disso.
Já o torcedor, na outra ponta do assunto, em sua narrativa com o coração, e não com a memória, costuma distorcer os acontecimentos.
“Torcedor não torce, distorce”, dizia Armando Nogueira.
“Torcedor não torce, distorce”, dizia Armando Nogueira.
O diabo é isso criar desagradáveis situações para treinadores e comentaristas esportivos.
As abordagens nem sempre são suaves ou baseadas em cuidadosas observações.
Querem ver?
Nas arquibancadas, grande parte da massa torcedora se dedica a dançar, cantar, brigar (não necessariamente nesta ordem) e olhar para o telão em busca de enxergar sua própria cara.
Como analisar o jogo com um mínimo de critério com tantas demandas visuais e auditivas?
Fim de jogo. São então oferecidos leques variados de diagnósticos dos “entendidos” ao gosto do freguês.
Para combater ou defender uma causa, seria ideal conhecê-la em profundidade.
Não estaria o comentarista querendo demais?
Talvez.
Mas, certamente as confusões seriam menores em meio a tantas opiniões e informações,
Fica combinado assim.
Prezado Wilton - Uma realidade presente em nossos dias. Os narradores e comentaristas da Globo, a maior emissora, são mais torcedores que outra coisa. Agente se confunde se na verdade é aquele jogo mesmo que estão transmitindo e comentando.
ResponderExcluir