Essa minha postagem é uma homenagem "in memoria" do Bidim e em reconhecimento ao Mundim pelo que fez o Bidim e faz o Mundim do Vale na promoção da memória e história da cultura do município.
Bidim, nasceu e se criou no Chico, localidade rural de Várzea-Alegre. Nos tempos de juventude curtiu uma paixão condenada por uma prima conhecida por Maria. Um dia, durante um terço para ver se chovia, a sala empilhada de gente, Maria fez um movimento brusco, e, soltou um peido.
O poema a seguir, feito pelo Bidim no momento do acidente comprova o que digo sempre. Quando se quer bem, o sovaco não fede, não tem mal hálito nem se sente a inhaca de um peido.
Veja como Bidim declarou seu amor por Maria:
Eu estava ajoelhado,
Quando uma pobre moça.
Peidou com tanta força,
Que fiquei admirado.
O peido foi tão danado,
Que o vestido encheu.
De vergonha ela correu,
A pobrezinha tremendo.
Eu fiquei de cá dizendo,
Foi grande, mas não fedeu.
Várzea-Alegre é uma eterna devedora do trabalho do Mundim do Vale em favor de sua história e cultura.
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