Czar Nicolau II foi canonizado pela Igreja Ortodoxa Russa
"Você diz que devo morrer e que nada restará do meu nome,
mas as canções que cantei serão cantadas para sempre".
(Huexotzin, príncipe asteca - 1484)
"Você diz que devo morrer e que nada restará do meu nome,
mas as canções que cantei serão cantadas para sempre".
(Huexotzin, príncipe asteca - 1484)
Há 100 anos, em 26 de outrubo de 1917, os revolucionários tomaram o Palácio de Inverno e o Kremlin. Os Sovietes assumiram o poder e implantaram o comunismo na Rússia. Um ano depois toda a Família Imperial Rússa foi fuzilada por ordem de Lenin. Em 1989 a União Soviética quebrou que rachou. No leste europeu, do socialismo real, só restam as más lembranças. Na Europa ninguém quer mais saber de comunismo. E o Czar Nicolau e sua família são festejados todos os anos, na data do seus martírios.
Em 1917 os comunistas tomaram o poder na Rússia. Por ordem expressa de Lenine, o Czar Nicolau II, (foto à esquerda) sua esposa e filhos foram impiedosamente e traiçoeiramente fuzilados. Com esses assassinatos, Lenine julgava que faria desaparecer, nas brumas da história, a instituição monárquica russa. Hoje sabemos que Lenine deu com os burros n’água!
O Czar Nicolau II e sua família. Todos foram fuzilados.
Os comunistas foram responsáveis pelo mais antinatural e desumano regime político que o mundo já conheceu. Segundo “O Livro Negro do Comunismo” mais de cem milhões de pessoas foram assassinadas para a manutenção desse regime, nos países onde o marxismo-leninismo foi instalado. De 1917 a 1989, o chamado “socialismo real” dominou as populações da União Soviéticas – e dos países vizinhos anexados, que formavam a Cortina de Ferro – à custa do chicote e das baionetas.
Nessas sete décadas, os comunistas usaram a tecnologia para escravizar; o poder para oprimir e a mídia para manipular e mentir. Praticaram atrocidades as mais diversas. Uma das maiores foi o assassinato do Czar Nicolau II e de sua família. A partir de 1918 ninguém mais, na Rússia, falou sobre a família imperial. (foto acima)
Em 1993, na sequência da queda do Muro de Berlim, o povo russo recuperou a liberdade perdida em 1917. Muitos russos, a partir daí, principalmente nas universidades, (lá, diferente daqui, ninguém quer saber mais de marxismo) voltaram-se para restaurar as verdadeiras origens do que eles chamam Mãe Rússia. Ocorreu então a volta triunfal da memória do Czar Nicolau II e de sua família.
Primeiro, iniciaram uma campanha para localizar os restos mortais do Czar e familiares. Após longas buscas/pesquisas conseguiram encontrá-los. Depois forçaram o governo de Yeltsin a sepultar condignamente os venerandos despojos, com um pedido de perdão pela atrocidade cometida.
Isso aconteceu em 17 de julho 1998, na Catedral de São Pedro e São Paulo, em São Petersburgo, onde estão enterrados os demais Czares. Devido ao interesse do povo russo pelos Romanov (família imperial que reinou na Rússia de 1613 a 1917) farta literatura vem sendo publicada sobre eles.
Existe até um projeto na Duma (Câmara dos Deputados da Rússia) para que a bandeira tricolor daquele país (que substituiu a vermelha com foice e martelo da finada URSS) volte a ter a águia bicéfala dos tempos da Monarquia. Antecipando-se a isso o Presidente Putin mandou colocar uma bandeira em seu gabinete, com o brasão imperial.
Em 19 de agosto de 2000 durante a festa da Transfiguração, Nicolau II e a família imperial foram canonizados, pela Igreja Ortodoxa , como mártires do comunismo. O cinema adiantou-se à decisão dos bispos ortodoxos, realizando o filme «Os Romanov, Uma Família Imperial», de Gleb Panfilov.
Ainda mais popular é o CD de Elena Bogusheskaya, cantora de renome na Rússia, que dedicou todas as canções e ainda pôs na capa dodisco uma imagem de Nicolau II com uma aura dourada à volta da cabeça.
Hoje sabemos que matando o Czar e sua família os comunistas deram-lhes o direito de voltar. Existe um ditado popular russo que diz: “Tudo volta. Tudo”. Já no evangelho de João 12:24 também está escrito: “Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo caindo na terra, não morrer, fica ele sozinho; mas se morrer produz muitos frutos”. Maria Stuart, outra rainha assassinada, escreveu: “Em meu fim está meu começo”.
É este, também, o caso o Czar Nicolau II.
São as voltas que o mundo dá...
Armas da Rússia Imperial. Elas voltaram a compor a bandeira tricolor da monarquia russa que está no gabinete do Presidente Putin. Um dia esse brasão voltará a figurar em todas as bandeiras da Rússia.
Prezado amigo Armando Rafael - A foto tem o puder de mostrar a nobreza de um povo de uma época, de um regime.
ResponderExcluirNada melhor que uma foto para comprovar a desonra de uma gente. Desafio o amigo encontrar uma foto do Lula e da Dilma junto com outras pessoas, familiares, amigos ou auxiliares que não estejam todos denunciados, condenados ou presos. Ou republiqueta ordinária para envergonhar a pátria.
Concordo em gênero, número e grau.
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