Junto com a divulgação da imoralidade, fantasiada de arte, e a propaganda maciça do homossexualismo, travestido de respeito à diversidade, reaparece a doutrinação da Ideologia de Gênero, também com ares de liberdade e de orientação sexual.
Configura-se, visando sua destruição, um verdadeiro ataque à família, santuário da vida, que vai perdendo seus direitos na educação dos seus filhos, os quais se tornam alvo fácil dessa onda destruidora da moral. Os bons ficam acuados. E os meios de comunicação, através de novelas e entrevistas direcionadas, vão divulgando essa mentalidade de modo bem orquestrado.
Se a crise social, política e familiar por que passamos é, sobretudo, moral, essa propaganda em nada a faz diminuir, mas, pelo contrário, aumenta-a rompendo todas as barreiras éticas que deveriam pautar o comportamento humano.
Ao repetir o Mandamento divino “Não pecar contra a castidade”, a Igreja nos ensina a vencer a luxúria e evitar tudo o que a ela conduz, como a pornografia e a indecência no vestir. A castidade faz parte da temperança, conduz ao domínio de si, que exige um esforço constante em todas as idades da vida, especialmente quando se forma a personalidade, durante a infância e a adolescência (cf. Catecismo da Igreja Católica – CIC - 2331-2356).
São Paulo já advertia: “Fostes chamados à liberdade. Porém, não façais da liberdade um pretexto para servirdes à carne” (Gl 5, 13).
Sobre a propaganda da imoralidade, recordo as graves palavras do saudoso Cardeal Dom Lucas Moreira Neves, acusando a Televisão, o que poderíamos aplicar também a certos sites da Internet, devido à onda de impureza que traz para dentro dos lares: “Acuso-a de ministrar copiosamente a violência e a pornografia. A primeira é servida em filmes para todas as idades. A segunda impera, solta, em qualquer gênero televisivo: telenovelas, entrevistas, programas ditos humorísticos, spots publicitários e clips de propaganda. A TV brasileira está formando uma geração de voyeurs, uma geração de debilóides. Acuso-a de ser corruptora de menores”.
E não é só contra essa imoralidade que a Igreja levanta a sua voz. Ela também repudia o assassinato de crianças e adolescentes, a prostituição infantil, a morte de crianças para o roubo de órgãos, a mortalidade das crianças nos hospitais públicos, a violência doméstica, o estupro e o feminicídio.
(*) Dom Fernando Arêas Rifan, Bispo católico da Administração apostólica São João Maria Vianney--Campos (RJ)
Esta semana vi uma publicação de Dom Fernando Arêas Rifan contra a profranação dos simbólicos católicos onde ele encerra com as palavras abaixo:
ResponderExcluir"Quanto à profanação dos símbolos cristãos, como o crucifixo, a hóstia, a imagem da Padroeira do Brasil, fazendo eco às palavras dos Bispos do Regional Nordeste 1 da CNBB, manifesto a minha indignação e repúdio diante do escárnio público desses nossos símbolos, crime de vilipêndio, condenados também pelo Código penal (Artigo 208).
E essa indignação e repúdio deve ser a de todos os católicos e pessoas de bom senso e respeito".
Um grande bispo!
A principal criação de Deus foi a família. Tudo hoje conspira contra. Quando o Papa Pio XII foi consagrado recebeu a sua mãe em audiência. Quando a mãe se aproximou ele falou : Mãe, beija este anel e estirou a mão. A senhora respondeu : Filho, beija primeiro esta aliança, se não fosse ela não serias papa. Lamento observar lideres da igreja enveredando nos caminhos e apoiando pessoas que só conspiram contra a família, os bons costumes e a própria doutrina cristã.
ResponderExcluir