Reportagem da revista Veja desta semana detalha as novas revelações feitas pelo delator Joesley Batista, acionista da JBS.
Em depoimentos prestados à Polícia Federal para explicar capítulos de seu acordo de colaboração, o empresário conta que a ex-presidente Dilma Rousseff dispensou intermediários ao tratar de propinas. Algo que nem o seu antecessor Lula, preso por corrupção e lavagem de dinheiro, fez.
Joesley revelou aos investigadores que Dilma lhe pediu, dentro do Palácio do Planalto, uma doação ao ex-ministro do Desenvolvimento Fernando Pimentel durante a campanha do petista ao governo de Minas Gerais em 2014.
Como a iniciativa partiu da então presidente, o empresário explicou que a ajuda financeira seria descontada de uma conta de propina abastecida com de 150 milhões de dólares, que era mantida no exterior e seria destinada a Dilma e Lula. Após a contribuição para Pimentel, o saldo ficaria zerado, alertou Joesley. Dilma deu o o.k. A JBS liberou, então, 30 milhões de reais.
Lula e Dilma não eram presidentes de um governo. Eram gerentes de um negócio particular.
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