“Nós somos monarquistas,
não apenas porque a Monarquia é mais bonita,
porque a Monarquia é mais eficiente,
mas, sobretudo, porque a Monarquia
é o regime que melhor corresponde
à boa ordem posta por Deus na Criação.”
Dom Bertrand de Orleans e Bragança
Dom Bertrand de Orleans e Bragança
(Príncipe Imperial do Brasil)
A
priori, cumpre esclarecer que o renascimento do ideal monárquico, no
Brasil, não se restringe apenas ao Cariri cearense. Ele está se
espalhando por todos os quadrantes desta nação continental.
Observa-se, e isso está nas mídias e redes sociais, que, no Brasil,
voltou-se a reviver, e agora com maior intensidade – principalmente
entre os jovens – um anseio, melhor dizendo, uma difusão de um ideal,
buscando o retorno à forma de governo, inopinadamente interrompida há
128 anos, quando a nossa Pátria – que era uma grande família com um
destino comum e bem definido a cumprir – respirava o ar de uma honrada e
respeitada monarquia. O próprio descalabro republicano atual – com os
sucessivos escândalos divulgados diariamente nas mídias, contribui para
que o povo – sempre perspicaz e observador – faça suas análises e tire
suas conclusões.
Continuam, portanto, bem atuais as palavras proferidas, anos atrás,
pelo renomado Prof. Sidney Silveira, num desses muitos “encontros
monárquicos” que vêm sendo realizados neste nosso Brasil continental.
Afirmou ele:
“A vanguarda,
hoje, é ser ‘reacionário’; é olhar para o passado, com a coragem de
afirmar valores que não são os que, hoje, contemporaneamente, predominam
”.
Em plena segunda década do século XXI, em meio à saudade de quando, no
nosso país, as coisas davam certo, paira no ar uma pergunta que não quer
calar: Valeu a pena o Brasil ter sido transformado numa República?
A verdade é que o brasileiro comum está cansado dessa instabilidade
política que tomou conta do nosso país; está saturado com os sucessivos
escândalos e decepções vindas das atuais lideranças políticas e
administrativas; está perplexo (para usar um termo suave) com essa crise
permanente causada pelos partidos políticos e por parte dos nossos
homens públicos; pessoas sem credibilidade e que não representam a
maioria da população brasileira.
Eu, pessoalmente, ao longo dos anos, tive muitas provas de que a causa
da restauração da Monarquia no Brasil carrega dentro de si o bem. E
quando uma causa carrega a razão, ela tem Deus como advogado. Força
humana nenhuma destrói uma causa, quando ela está com a razão. Já quando
uma causa não carrega dentro de si uma razão, Deus a vê como juiz, e o
maligno a serve como advogado.
O bem sempre vence o mal. O mal, durante algum tempo, pode até dar a
impressão de que foi vencedor. Mas, repito, o bem sempre vence o mal. E
um dia, infelizmente não sabemos quando, a causa pela restauração da
forma de governo monárquico no Brasil será vitoriosa.
(*) Armando Lopes Rafael, historiador. Sócio do Instituto Cultural do Cariri (ocupa a cadeira José Denizard Macêdo de Alcântara) e Membro Correspondente da Academia de Letras e Artes Mater Salvatoris, de Salvador (BA).
Com a republica degenerada talvez o povo acorde, e, desperte para os valores da Monarquia e volte e defendê-la.
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