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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 30 de junho de 2018

COM JEITO VAI - Por Wilton Bezerra, Comentarista esportivo da TV Diário e Rádio Verdes Mares.

Contra a Sérvia, o Brasil venceu por 2 X 0, com um jeito mais maneiro de jogar.

Como quem controla a bola consegue o controle do tempo, as coisas correram como a seleção quis.

Futebol se joga com a cabeça, segundo Cruyff. Mais cadência e menos pressão.

Houve uma variação de jogadas pela esquerda, principalmente com Neymar, e pelo centro, com Paulinho e Philippe Coutinho.

Pela direita, infelizmente, Willian ainda não aprumou o xote.
Gabriel é outro que ainda não deslanchou.
Os alas, Fagner e Felipe Luiz, que substituiu Marcelo, aos nove minutos do primeiro tempo, tiveram ações contidas.
O passe de Philippe Coutinho para Paulinho abrir a contagem, aos 35 minutos, foi obra de solista.
Por sinal, a seleção não tem um meia com características de armador para produzir uma jogada como a de Philippe Coutinho. Fazer o quê?
Neymar, sem ser caçado como no último jogo, fez boa partida sem os faniquitos de hábito.
Pareceu feliz com a vida, embora perdendo muitas chances der marcar.
No segundo tempo, ao diminuir o ritmo de jogo, o time brasileiro passou algumas aflições que não estavam no script.
Alisson soltou uma bola cruzada pelo ataque Sérvio e Mitrovic jogou em cima da zaga brasileira, aos 10 minutos.
Animada, a Sérvia chegou a seguir em duas oportunidades, com Sergej, aos 19 minutos, e Mitrovic, cabeceando livre de marcação, aos 20 minutos.
O sérvios só sossegaram o facho quando Tiago Silva, no primeiro pau, de cabeça, botou para dentro um escanteio cobrado por Neymar, aos 22 minutos.
O que se seguiu foi uma disputa entre Neymar e o goleiro Stojkovic, em várias situações que o jogador criou para marcar.
Vitória tranqüila, contrariando expectativas de jogo mais dificil.

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