Quando completou 60 anos de idade e ainda morava no Brasil, Paulo Francis afirmou: “Chegar aos sessenta anos, tendo consciência do que é o Brasil e não ficar louco, virar um alcoólatra e outros desvarios, é um milagre.”
A frase pode não ter sido exatamente esta, mas fui no rumo.
Fosse vivo, o que diria hoje o polêmico jornalista diante do cenário de apodrecimento do país?
Prestes a completar 70 anos, este José, pobre escriba, se sente como se a festa tivesse acabado com um apagão e o sumiço do povo quando a noite esfriou.
Não se pode respirar um clima de dignidade numa nação incivilizada.
A crise de caminhoneiros (ou de empresários do transporte) expôs todo tipo de mazelas, a partir de um governo que se finge de vivo.
O mundo político, afora os habituais oportunistas, no duro, fez de conta que não era com ele.
Os sindicatos e as instituições da sociedade ficaram silentes.
Os defensores da politicalha, através de manobras oportunistas, protegidos pelo anonimato covarde, aproveitaram para pedir intervenção militar.
Descontrole, falta de autoridade, violência e ausência de lideranças.
Tempo sem piedade em dias de cão.
E agora ?
O que esperar de um pais onde quem governa é bandido. Onde a única atuação da justiça é soltar bandido alimentando o crime. Onde não há separação de um movimento grevista, da desordem, da anarquia e da safadeza? Um povo que nega ter eleito Temer presidente age movido pela ignorância ou má fé. A massa falida está cada vez mais podre e estragada.
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