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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 5 de outubro de 2018

AS DORES DA MONTANHA - Por Wilton Bezerra, Comentarista esportivo da TV Diário e Rádio Verdes Mares



Vou me apropriar de um pensamento de Horácio, poeta italiano, 65 a.C: “ A montanha sentiu as dores do parto, mas só pariu um ridículo camundongo”.

Já que se trata de uma apropriação, vou modificar o que o poeta italiano pensou, trazendo a alteração para espelhar a corrida presidencial no Brasil: “A montanha sentiu as dores do parto, mas só pariu dois ridículos camundongos”.

Levando-se em conta os últimos resultados das pesquisas, caminha-se para uma polarização desinteressante ao país.

Vai ser uma decisão entre o muito ruim contra o que não presta.

Frente à frente, o autoritarismo e a roubalheira.

O que fez a democracia, recuperada às duras penas, depois de 20 anos de escuridão, para merecer um desfecho desse?

Que dívida é essa que o povo brasileiro tem que sofrer para pagar?

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