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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 27 de outubro de 2018

PERGUNTAS - Por Wilton Bezerra, Comentarista generalista·

O pior da pergunta deve ser a resposta.

Não é para causar a impressão de ser besta ou irônico, mas, no momento me sinto melhor fazendo perguntas.

Aliás, nunca ruborizei em perguntar sobre o que não entendo.

Acontece que vivemos uma fase muito confusa no Brasil.

Habitamos as imediações do presente com um futuro previsível (ruim) e uma revolta sem rumo.

Quem achar que isso é pouco, levante o braço.

Certa feita, um amigo procurou me explicar as razões da crise que atravessamos.

A mistura de questões econômicas, sociais e ideológicas formaram um confusão danada na minha cabeça.

Como não entendi, ele reagiu: “deixa de ser burro!”
Os “entendidos” e os economistas aprendem uma linguagem para ninguém compreender.
Posso ser burro, mas não é muito não.

Querem ver uma coisa?
Essa questão da internet, que deu voz aos imbecis.
Uma sentença me fez ruminar sobre o assunto: “não se aborreça com o mensageiro quando a mensagem é que incomoda”
Com algumas diferenças, (ou seriam muitas) a internet é um meio de mensagem como o rádio, o jornal e a televisão.

O conteúdo das mensagens, imbecis ou não, é o que se constitui no aborrecimento e não o mensageiro.
Pergunto ainda: o revólver, sozinho, é o responsável pelo crime?

Estou perguntando!
Quem souber, levante o braço.

Um comentário:

  1. O fato é que o Brasil elegeu pessoas de índole duvidosa, desonesta, e, assim não existe economista que possa resolver o problema. Os governantes brasileiros atingiram a iniquidade.

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