Em seu depoimento à juíza Gabriela Hardt, Marcelo Odebrecht apontou os pagamentos a Morcego como o caminho do dinheiro desviado da Petrobras para favorecer Lula.
Morcego é o codinome de Pedro Barusco, o operador do PT na diretoria da estatal.
De acordo com as planilhas do departamento de propinas da empreiteira, reproduzidas pelo Estadão, Morcego recebeu 15 milhões de reais entre 2010 e 2011, o mesmo período em que o sítio de Atibaia estava sendo reformado.
O procurador Athayde Ribeiro Costa perguntou a Marcelo Odebrecht se ele tinha ciência de que “seus líderes empresariais tinham que efetuar pagamentos no interesse do PT, PMDB e PP no âmbito das diretorias da Petrobrás”.
Ele respondeu:
“Eu seria ingênuo se dissesse que não sabia. Eu confirmo que tinha ciência”.
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