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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Judiciário em estágio terminal - Por Antônio Morais.


Com lambanças atrás uma da outra o judiciário brasileiro está se transformando num samba do crioulo doido, um balaio de gato. Nunca foi tão desatento com suas responsabilidades institucionais.

Por razões pessoais juízes substituem o próprio STF. A crise está em estágio terminal.


No caso da soltura do  Lula pelo desembargador Rogério Favreto, o CNJ - Conselho Nacional de Justiça  já decidiu que o Juiz Sérgio Moro, o desembargador João Pedro Gebram Neto e o presidente do tribunal Carlos Eduardo Thompsom Flores agiram com correção em não soltar o Pajé Lula da Silva. 

Se estavam corretos o Rogério Favreto estava errado, portanto onde anda a punição para quem errou e submeteu a justiça em situação de enorme vexame?


Agora vem o ministro Marco Aurélio Melo, um juiz bastante experiente, idoso, há poucos anos de deixar a corte com essa lambança de tamanha grandeza. 

Tudo com um único fim, amparar e proteger um  bandido condenado e preso. É muito triste ver a "corte suprema" de nosso pais com a credibilidade arranhada.

3 comentários:

  1. O Supremo Tribunal Federal se fulanizou. Virou uma casa de egos e interesses. O ministro Marco Aurélio Melo não descobriu que sua decisão fere de morte o principio do Colegiado.

    Mais do que isso empatifa a moral, soca e torna uma vadiagem a observância ao devido processo legal. Arrepia e enaltece as condutas corruptas. Se torna uma fedentina.

    Sobretudo coloca o interesse da sociedade no chão e pisoteia com gosto.

    De indignar.


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  2. Discordo, quando diz que a corte suprema tem sua credibilidade arranhada. Eu pergunto. Qual credibilidade? Aquela que rasgou a constituição no processo de impeachment de Dilma Rousseff? Ou a credibilidade de uma corte que para tudo para julgar e rejulgar o mesmo meliante que desejam solto? Ou quem sabe a corte que quer rever sua própria decisão, que para relembrar foi julgada e votada a poucos anos, no caso da prisão em segunda instância? Desculpe-me o autor do texto, mas é físico e concreto que aquilo que não existe não pode ser arranhado.

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  3. Wilton Pereira - De pleno acordo. Todos estes fatos citados pelo nobre amigo foram arranhando até por fim a credibilidade e atingir "Zero".

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