Autodisciplinado para viver com pouco, a fartura sempre me trouxe uma preocupação com o outro dia.
Vem sempre a lembrança do meu pai, “seu” Martins, que era defensor da “barriga cheia”, sem preocupações com o amanhã.
E isso teve um preço, embora eu não achasse, de todo, um erro naquela maneira de agir do velho.
No existencialismo moderno, o importante é viver intensamente cada momento da nossa aventura na terra. Para que preocupações com um futuro, que nunca fez mal a ninguém ?
Esse “balão” todo é para falar de uma sensação , em forma de preocupação, que me acompanha quando conquisto algo.
Na minha posição de comentarista esportivo, quando distinguido por uma homenagem ou troféu, sinto um peso maior nas responsabilidades, a partir daquele momento.
Digo isso e me refiro ao futebol cearense e suas conquistas no ano que está terminando.
Tudo que era bom, veio de uma vez só. Representantes nas três divisões do futebol do futebol brasileiro.
E agora, como fazer bom uso dessas vitórias que custaram o suor derramado por tantas camisas?
Temos a consciência plena dessa subida e o que ela vai custar ?
Se eu fosse um time de futebol, cercado por meus receios, estaria sentindo um friozinho na barriga e preocupado com o amanhã.
Um texto de leitura agradável. Feliz de quem teve um Seu Martins para viver disciplinado, especialmente na parte econômica. Todos carecem conhecer um pouco de economia para ser e viver feliz.
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