Mesmo devendo os olhos da cara, clubes brasileiros se dispõem a pagar somas astronômicas a um treinador.
Dinheiro torrado à vista do freguês é oferecido e acompanhado de indenizações milionárias. “Dinheiro de jogo é assim mesmo”, dizem. Só que futebol jogado não é jogo de azar, onde o dinheiro é tratado como capim de burro.
As justificativas para essas irresponsabilidades estão na ponta da língua: “ Como o bom jogador está em falta, a esperança de bons resultados para os times repousa nos treinadores”, arrematam. Tem sentido, embora, com o agravante dos equívocos e da fuga de responsabilidades dos gestores.
De fato, o futebol brasileiro ainda possui bons jogadores, mas está cheio de “bonzinhos”. O dinheiro rola e a bola nem sempre desliza redondinha.
Digo isso e pulo para a temporada de contratações de Ceará e Fortaleza, visando as disputas da série A.
Os “justiceiros” da crônica já estão verberando contra as primeiras escolhas de alvinegros e tricolores. A análise prematura é um perigo. Alguns nomes são criticados por serem desconhecidos e outros por serem conhecidos demais.
Na trajetória de nossa atividade, já nos deparamos com contratações pouco impactantes que deram certo, e “mísseis” que se mostraram “traques”.
Que Lisca e Rogério Ceni, como grandes protagonistas do futebol cearense de hoje, sejam iluminados nas escolhas diante de uma selva de medianos jogadores. Devagar com o andor que o santo carregado não está com essa bola toda.
Tanto o Ceará como o Fortaleza o máximo que se pode esperar é a manutenção das equipes na serie A. Fora isso é sonhar.
ResponderExcluirManter com boas campanhas. Sofrer como o Ceará, faz mal a saúde
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