Nunca deixei de acreditar na existência de Deus. Porém, silencioso, jamais concordei com a imagem austera que D´ele me transmitiram quando eu era criança inocente!
Deveríamos temê-lo, como um juiz implacável, que nos vigia dia e noite, noite e dia, com dedo em riste, punindo os nossos erros e inibindo a liberdade de pensar com autonomia!
Deus na sua imanência está representado pelo amor, pela ética, pela amizade verdadeira, pela natureza, pelo cosmo e não nos mantém numa couraça, tipo casca de NOZ!
Hesitante, jamais acatei o Deus das religiões. Um Deus mesquinho, que castiga os que não são da agremiação religiosa dos que se manifestam como seu dono!
Hoje eu sinto um Deus transcendente, Senhor do Universo, preexistente a todas as existências!
Onisciente, Participativo, Onissapiente!
Ele se encontra nas cristas mais elevadas das ondas gravitacionais do Infinito, Éter Cósmico, espargindo amor e paz aos homens de boa vontade.
Ao mesmo tempo, concebo também o Deus imanente, meu amigo, em forma de energia e consigo captá-lo, através das inúmeras revelações estimuladoras da percepção sensorial, principalmente, no amor apaixonante correspondido.
Deus é a energia do sol, energia do luar que cobre a noite, na brisa aromatizada que se esparge nas manhãs, nas ondulações do mar, até no fogo crepitante.
Esse DEUS é meu amigo.
Deus acima de tudo.
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