Depois de se arrastar durante três meses, terminou mais um campeonato estadual com o título ficando nas mãos do Fortaleza.
As pequenas equipes, excetuando-se Atlético e Floresta, pertencentes a empresários, se mantiveram às duras penas pelas dificuldades impostas por um futebol cada vez mais caro.
O Guarany de Sobral, ameaçado à principio de nem participar da competição, surpreendeu ao chegar às semifinais.
A animação e o burburinho ficaram, mais uma vez, à cargo das duas maiores equipes do estado.
Mas, é preciso dizer o seguinte: não nos enganemos com isso.
Futebol de pouca qualidade, pequeno interesse do torcedor com baixa média de público e arrecadação, nortearam a competição.
Não adianta escamotear pelo fato das maiores torcidas fazerem as finais, com bom grau de emoção.
Pelo nível apresentado nos jogos, fica difícil ter um parâmetro realista para saber qual o nosso destino na série A.
A maior competição do futebol brasileiro é que vai responder fielmente quem são os nossos times e suas possibilidades.
E tome interrogação.
É verdade. No local foi sempre assim. Da mão de um para o outro. A nível nacional são outros quinhentos.
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