Todo cratense conhece ou ouviu falar no sitio "Catingueira" nas imediações dos distritos de Ponta da Serra e Santa Fé, em Crato. Um fazendeiro tinha pra mais de 10 moradores.
Dona Dinaura, a conhecida Didi, esposa do encarregado dava conta da vida de todo mundo. Ninguém escapava de sua língua ferina. Era a Rede Globo do lugar.
Menino que desmunhecava, mulher que pulava cerca, homem fiota metido a namorador, mocinhas oferecidas, ninguém no lugar escapava da língua de dona Didi.
Por arte do diabo, sua filha caçula apareceu com o bucho pela goela, e o pior, não se tinha ideia de quem era o pai do menino.
Quando a noticia se "espaiou" outras mulheres do sítio, lavando roupa no riacho comentavam : "Aquilo foi a língua da mãe"!
No que uma retrucou : "Eu digo que foi outra coisa".
Esquece a vida alheia. Cuida da tua. Tudo que se planta será colhido, um dia. Sabedoria antiga.
ResponderExcluirDeve ter sido outra coisa mesmo. A lingua apesar de muita utilidade e inútil para isto kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ExcluirAntiga mas altamente válida em todos os tempos.....
ExcluirClaro que foi outra coisa. Conheci o Sítio Catingueira, quando trabalhava na EMATERCE - V. Alegre. À época, visitava o cliente Zé Cardoso, que possuía uma estruturada fazenda no lugar.
ResponderExcluirVerdade quando cuidamos da vida dos outros ., esquecemos a nossa.
ResponderExcluir"Tira primeiro a trava do teu olho e depois o cisco do olho do outro.
Crônica especial. Este senhor, autor do conto, tem facilidade de expressão. Com certeza é um escritor.
ResponderExcluirPor que os nomes de alguns comentaristas aparecem como anônimo ?
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