Ágora, era um lugar público em Atenas, onde as pessoas se reuniam para tratar de diversos e importantes assuntos relativos à vida da cidade.
Enxergo no bar a nossa ágora.
No bar, falamos do cotidiano das pessoas da pólis e, principalmente, do amado futebol. Discussões estas em que, nem sempre, prevalece a lógica.
Já disse, em crônica passada, que o bar é a rua, a praça e o campo de futebol de uma cidade.
Interessante observar que a histórias dos jogos, no bar, são inteiramente diferentes do que ocorre em campo.
Na nossa ágora, a narrativa das partidas é marcada pela paixão, emoção, desespero e felicidade, para além do campo, do jogo e do craque.
Histórias fabulosas, folclóricas e, porque não dizer, transcendentais. Conversas gostosas regadas por generosos goles de cerveja.
E, entre os “causos” formidáveis, destacamos o do famoso treinador de Juazeiro do Norte, Praxedes Ferreira, que implantou, inconscientemente, o “bafômetro” no futebol.
Depois de uma dura preleção, Praxedes acusou os jogadores do Guarani de beberrões, o que gerou uma pronta reação do zagueiro Dida: “Prove que eu bebi”. No que o treinador respondeu: “Provo, sim. Quando você retornou à concentração, ontem à noite, e adormeceu, eu cherei sua boca”.
E, assim, estava inaugurado o uso do bafômetro no futebol.
Essa croniqueta é uma ode ao bar e ao futebol.
Um camarada chegou no bar do Dom João, em Crato pediu uma cerveja e falou para um vizinho : Você viu a pisa do Flamengo no Vasco? Dom João disse : êpa não pode falar em futebol dá confusão. Em pouco tempo o caboclo disse - Vocês viram quantos políticos ladroes tem no Brasil? Dom repetiu não pode falar em politica, dá confusão. Passado alguns minutos o sujeito repetiu : onde o papa pensa que vai levar a igreja católica com essas decisões atabalhoadas dele? Dom João advertiu pela terceira vez - Não pode falar em religião, dá confusão.
ResponderExcluirO moço pagou a cerveja e perguntou - pode falar de sexo? Dom João respondeu, sim de sexo pode : O caboclo completa pois vá tomar no...... O tempo fechou.