Nosso Senhora do Bom Conselho
No momento em que a humanidade chega a uma encruzilhada, na qual se
coloca para ela uma opção ineludível, é hora de pedir à Mãe do Céu seus
sapienciais conselhos
Em
nossa época tão aflita e conturbada, incontáveis são as almas que
precisam, a este ou àquele título, de um bom conselho. Nada de melhor
podem fazer do que implorar o auxílio d”Aquela que a Santa Igreja, na
Ladainha Lauretana, invoca como Mãe do Bom Conselho.
Entretanto,
cumpre ponderar que um conselho é de tanto maior valia, quanto grande
for a importância do assunto sobre o qual versa. Por isso são
supremamente importantes para cada um os conselhos necessários para
dentro da tenebrosa tempestade do século XX conhecer a respeito de si
mesmo os desígnios de Nossa Senhora e os meios aptos para os realizar.
Aqui
está uma razão para se afirmar a particular atualidade da devoção a
Nossa Senhora do Bom Conselho, neste século que poderá passar para a
história como o século da confusão.
Todavia,
se alargarmos nossos horizontes para além da esfera individual, […] não
poderemos deixar de ponderar que ainda aqui a humanidade precisa como
nunca de um bom conselho da Virgem das Virgens. […]
A
opção para o mundo moderno é entre um porvir tenebroso, feito das
últimas capitulações ante os extremos do erro e do mal, e o abraçar
entusiástico da plenitude da verdade e do bem.
Como
mover a humanidade de tal maneira atolada no processo histórico que a
vem impelindo há tantos séculos a empreender a trajetória do filho
pródigo rumo à casa paterna? Sem um possante auxílio da graça, a falar
no interior de incontáveis almas, isto não se pode conseguir.
Esse
bom conselho a ser proferido no íntimo de cada coração para a salvação
da humanidade, que melhor modo há de obtê-lo senão implorando-se à Mãe
do Bom Conselho que, por uma graça nova, converta o bárbaro
supercivilizado do século XX? Só assim poderá este, à maneira do bárbaro
subcivilizado do século V, queimar o que adorou e adorar o que queimou.
E só assim poderá ter origem uma nova e ainda mais esplendorosa era de
fé.
(Fonte: “Revista Dr. Plinio”, Maio/2002, nº. 50, pp. 26-27).
Nossa Senhora, o caminho, a estrada do bem e da paz.
ResponderExcluir