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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 28 de junho de 2019

O reencontro do Brasil com suas vias históricas -- Por Carlos Vitor Santos Valiense


O Brasil iniciou sua gloriosa história com uma Missa, celebrada em 1500, por Frei Henrique de Coimbra, na presença dos portugueses que aqui chegavam e dos índios que habitavam a Terra de Santa Cruz.

Quase quatro séculos depois, em 1889, o Brasil assistiu — segundo afirmou Aristides Lobo, Ministro do Interior do Governo Deodoro — “bestificado” a uma quartelada promovida por uma minoria de militares que enganaram o povo do Rio de Janeiro, o qual pensava se tratar de um desfile militar, mas na verdade proclamava a República, rompendo com um passado exitoso. O próprio marechal Deodoro da Fonseca imaginava estar simplesmente derrubando o gabinete presidido pelo seu desafeto, o Visconde de Ouro Preto.

Desde então, de desastre em desastre, chegamos à triste situação em que nos encontramos; e seria muito pior ainda, se nos tivéssemos transformado numa Venezuela bolivariana. E lá estaríamos se não tivesse havido o impeachment de uma presidente lulopetista.

Mas hoje, quinhentos e dezenove anos depois do descobrimento, em um gesto sem precedentes, o Chefe da Casa Imperial do Brasil, Príncipe D. Luiz de Orleans e Bragança, representado pelo seu irmão, Príncipe Imperial D. Bertrand de Orleans e Bragança, promoveu uma Missa solene no pantheon do Ipiranga, reatando os caminhos da nação com suas vias históricas que jamais deveriam ter sido abandonadas.

Fotografia: Sua Alteza Imperial e Real o Príncipe Imperial do Brasil, Dom Bertrand de Orleans e Bragança – imediato herdeiro dinástico e primeiro representante de seu irmão, Sua Alteza Imperial e Real o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil –, em momento de oração diante do túmulo de seu venerando tetravô, Sua Majestade Imperial o Imperador Dom Pedro I do Brasil.


2 comentários:

  1. O Brasil precisa se reencontrar com a decência, com a honradez e bons costumes destruídos pelos governos do PT. O Brasil precisa de governantes que deem o exemplo que disseminem para o povo os ideais de amor a pátria. Chega de desordem e anarquia. Salve a monarquia.

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  2. A “Nova República”, preconizada por Tancredo Neves e Ulysses Guimarães como sendo a solução para os problemas brasileiros da década 1980, deixou de ser uma esperança; deixou de ser presente para se tornar passado. Uma frustração igual as demais administrações republicanas, salvou duas ou três exceções.
    Pior. Desde 2003, com o advento das quatro (4) administrações do PT, quando presidiram o Brasil políticos do naipe de Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer, nossa pátria respirou uma atmosfera de colapso, de caos, de roubalheira. Vimos durante 16 anos uma experiência de corrupção, onde o velho que era considerado ruim, ficou sendo ótimo diante do “novo” que se apresentava. Em síntese, a República brasileira que nos foi apresentada nos últimos 16 anos provou que o regime republicano tinha virado um caos. Estava caduco e morto. Precisava ser sepultado.

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