Imperador Dom Pedro II, o maior dos brasileiros
Este
ano, a população vai lembrar, com grande pesar, um dos dias mais
infelizes da nossa pátria: o golpe republicano de 15 de novembro de
1889, que derrubou Dom Pedro II do Trono e baniu a Família Imperial
Brasileira.
130 anos já se passaram. E, no entanto, Dom Pedro II continua sendo “O
maior dos brasileiros”. Esta semana a revista “Aventuras da História”
publicou uma matéria sobre o magnânimo Imperador. Trata-se de texto
escrito por M.R. Terci ( com o título “O mais humilde e culto dos
imperadores), do qual retirei os parágrafos abaixo.
“(...)
muitos historiadores apontam que, entre tantas outras virtudes, o
reinado de Dom Pedro II teve como marca a modéstia e a humildade. Grande
parcela de seus súditos era imensamente mais rica do que ele. Na corte,
havia, ainda, residências muito mais confortáveis e luxuosas que a do
imperador, destinadas a cientistas, artistas e intelectuais. Dom Pedro
II, contudo, não exigia para si mais do que sua escrivaninha e seus
livros, gosto que desenvolveu logo cedo.
“Tal fato foi documentado por diversas personalidades ao longo de seu
reinado, como na ocasião em que um diplomata francês, em visita ao
Brasil em 1842, descobriu Pedro, então com 17 anos, mergulhado na
leitura de Platão. Em 1847, o escritor português Alexandre Herculano
escreveria: “É geralmente sabido que o jovem imperador do Brasil dedica
todos os momentos que pode salvar das ocupações materiais de chefe de
Estado ao culto das letras.”
*** *** ***
O atual Chefe da Casa Imperial Brasileira, Príncipe Dom Luiz de Orleans
de Bragança, sintetizou – em 1989 – muito bem, o que foi o vasto e
grandioso Império do Brasil. Disse ele. “Cem anos já se passaram, e
os contrastes entre o Brasil atual e o Brasil Império só têm crescido.
No tempo do Império, havia estabilidade política, administrativa e
econômica; havia honestidade e seriedade em todos os órgãos da
administração pública e em todas as camadas da população; havia
credibilidade do País no exterior; havia dignidade, havia segurança,
havia fartura, havia harmonia”.
As crises da sociedade brasileira parecem nos lembrar: o Rei ou
Imperador, por ser vitalício e hereditário, está acima das disputas
políticas, e se constitui num fator de unidade da sociedade e do Estado.
Todas as correntes políticas da nação têm no Rei uma autoridade
imparcial, respeitada e que serve de exemplo para a população. É por
isso que a Monarquia, por ser o ponto de encontro das correntes
políticas, e estando à margem das disputas, assegura a estabilidade das
instituições, o que não ocorre numa República, onde, a cada 4 anos,
surge um presidente-de-plantão. E no Brasil, a cada quatro anos vemos
como aumenta, com essas trocas, os nossos angustiantes problemas...
Prezado Armando - Essa foto de Dom Pedro me fez lembrar os versos do velho Bidin, cantador de Várzea-Alegre :
ResponderExcluirOlhando a antiguidade,
A noite quando me deito,
Fico a sonhar sobre o leito,
Com o Brasil dos Andradas
Ali a honestidade,
Nascia do coração,
Roubo, furto e destorção,
Hoje é quem nasce primeiro,
Em cada dez brasileiros,
tem oito ou nove ladrão.