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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 14 de julho de 2019

TARAS DA GLOBALIZAÇÃO - Por Wilton Bezerra, comentarista esportivo.


O futebol também foi atingido pelas taras da globalização, do capitalismo.

Como atividade industrial de entretenimento, os valores das transações no mundo futebolístico nos parecem obscenos.
Quando um clube europeu investe alto numa contratação, um caminhão de dinheiro é gasto, numa equipe financeira e de marketing, responsável pelo retorno do capital investido.

Como essa demonstração de poder e riqueza não chega para o nosso bico, ficamos na platéia, avaliando se a estrela contratada merece ou não o tamanho da grana embolsada.
E, aqui pra nós, parece “que o gerente endoidou”.
O que tem de jogador ganhando fortuna e jogando pouco é uma grandeza.

Sei não, mas a minha ignorância em economia me leva a pensar: por que o futebol passou a ter necessidade de tantas transações, muitas delas injustificadas, com o objetivo único de fazer rolar o dinheiro?
Será que a razão é “aquela” em que estou pensando?

Um comentário:

  1. Infelizmente o que se nota claramente é que o "Ser" perdeu a razão, está em desuso. O grande negócio e finalidade de tudo, hoje em dia, é o "Ter".

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