Quando conversava com colegas de trabalho sobre entrevistas de personalidades da área esportiva, afirmei em um dado momento: “O mundo seria um caos, se todos resolvessem falar a verdade.”
A reação do interlocutor foi imediata: “Que é isso, companheiro? A coisa não é assim!”
O pior é que funciona desse jeito mesmo, e contra o senso comum, o ser humano se decidiu pelo uso da mentira. Seja para se proteger ou para levar vantagem.
Os políticos, por exemplo, mentem mais do que a média e o nosso cérebro está programado para aceitar falsidades.
Esse blá blá blá todo é para dizer que a mentira no Brasil vive um momento glorioso, pela oralidade ou ação.
É uma mentira atrás da outra. E o mais trágico é que cresce, cada vez mais, o exército dos que acreditam no mentiroso.
A mentira anda até em forma de chapéu de vaqueiro e nos beijos falsamente carinhosos nas “criancinhas”, sempre para aplauso de uma platéia alugada.
O repertório de falsidades é vasto, todo elaborado para enganar.
Nesse escriba, provoca engulhos. Vade retro, capirotos, ajuntamento de cabras ruins e mentirosos
Prezado amigo Wilton Bezerra - Sua crônica é de uma razoabilidade impar. Nunca vi tantas verdades. Domingo passado, o programa Esporte Espetacular da Rede Globo dedicou 10 minutos do seu tempo para promover o jogador do Santos "Marinho". Esse moço participou de oito jogos e fez um gol.
ResponderExcluirUm bonito gol, mas chegaram a comparar ao Pelé, Robinho e Newmar.
Quanto o empresário dono do passe deste jogador terá pago para obter toda aquela orquestração?
Eu desliguei a TV.
Abraços.
No que fez muito bem.
ResponderExcluir