Nos idos das décadas de 1960/1970 a bicicleta, que ainda não era tão popular, tornou-se um meio de transporte desejado por muita gente. Mas eram tempos de dificuldades financeiras. Tanto é que, à época, possuir um veículo da espécie era sinal de destaque social e econômico.
Registre-se que poucas cidades no interior do Ceará possuíam energia elétrica. Na zona rual, portanto, era um breu de escuridão total. Sendo assim, trafegar, a noite, nesse tipo de veículo era bastante difícil para quem não dispunha de um acessório simples, mas primordial para clarear as estradas e veredas.
Era o "dínamo", cuja roldana, acoplada ao pneu da bicicleta, funcionava como um gerador de energia. Quando acionado, o atrito do equipamento provocava um adicional peso nos pedais para o ciclista.
Em contrapartida, a energia gerada alimentava um farol potente, que, instalado na frente do guidão da bike, iluminava as estradas e caminhos escuros dos aventureiros ciclistas das noites sertanejas.
Antônio Gonçalo - Obrigado por sua contribuição com o Blog. Essa sua história me fez lembrar outra acontecida com Delfonso de Luiz Bitu e Bitô, o vendedor de pão. A história é um pouco longa, mas bastante engraçada. Postarei depois.
ResponderExcluirQuantas estórias, negócios econômicos, viagens e até amores e casamentos iniciaram-se através da utilidade de uma bicicleta??
ResponderExcluirComo quero adquirir um Dima destes antigos eu usei
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