Na sessão plenária de ontem, como já era esperado, o pleno do STF anulou a condenação do ex-gerente da Petrobrás Márcio Almeida por 6 a 5.
E consagrou sua fúria legisladora ao inventar por margem ainda maior, 7 a 4, o privilégio não previsto em lei nenhuma de todos os réus delatados, que a partir de agora e amanhã se saberá desde quando podem exigir apresentar alegações finais depois dos delatores.
É mais um passo em que a cúpula da Justiça desmoraliza o combate à corrupção e mostra ouvir assaltantes a fazer ouvidos de mercador aos assaltados.
Existem alguns ministros no STF que adoecem quando alguma sentença contraria um ladão poderoso. Ou por inveja de quem teve a coragem de aplicar a medida ou por proteção ao corrupto.
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